quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Emoções e finanças: entenda como sua cabeça funciona e proteja seu bolso

Todo mundo sabe o quanto é difícil tomar decisões “de cabeça quente”, certo? Mas você já percebeu que nossas emoções afetam até mesmo a forma que lidamos com o dinheiro?

Confira aqui algumas situações corriqueiras que podem prejudicar o seu bolso e veja bem se já não passou por algumas (ou muitas) delas. O melhor, sem dúvida, é evitá-las:
Para relaxar: ir às compras
Na hora do cansaço, da tensão por conta do trabalho ou mesmo por desapontamento ou tristeza em alguma ocasião, é natural buscar alguma compensação nas “comprinhas”.

Cuidado! As compras não devem ser adotadas como terapia, pois podem gerar, ao longo do tempo, o consumo compulsivo, ligado geralmente às sensações de frustração, carência, estresse, desapontamento e solidão.
Programa de recompensa para os filhos
Seja por passar muito tempo distante das crianças em função do trabalho, ou mesmo por questões de divórcio, muitos pais procuram recompensar seus filhos com presentes fora de hora.

Muito cuidado com essa estratégia. Além de criar nos filhos o conceito de que “tudo se compra”, você estará transmitindo a eles um péssimo hábito. A melhor alternativa, sem dúvida, é você rever sua agenda, suas prioridades e compensá-los com sua companhia e dedicação, na medida do possível.
Tudo em nome da pressa
Se você dispõe de pouco tempo para fazer determinada compra, pare e pense: ou se organiza, definindo em casa exatamente o que precisa comprar, ou deixa para depois.

Com pressa, você acaba comprando mal e pagando caro. Isso porque não consegue negociar, pesquisar e pechinchar, pontos fundamentais para realizar um bom negócio.
Fome? Hora de atacar!
Se você está nervoso, ansioso e com muita fome, deixe para ir ao supermercado mais tarde.

Isso porque, mesmo tendo o hábito de fazer uma lista previamente, a chance é grande de você comprar muito mais do que precisa. Espere um momento melhor e proteja seu bolso.
Você tem sempre razão!
Cuidado com as ideias fixas. Se você decidiu comprar algo e, mesmo tendo pesquisado e ouvido várias opiniões contrárias, prefere obedecer à sua vontade e razão, fique atento: pode estar fazendo um péssimo negócio.

Procure pensar melhor a respeito, buscar mais informações antes de qualquer decisão.
Você merece!
Nada de comprar tudo e se atolar em dívidas porque você trabalha bastante, tem uma rotina desgastante, é uma excelente pessoa e merece simplesmente “o melhor”. Não arrume desculpas para gastar mais do que deve!

Pense no seu bolso, nas suas reais condições e tenha cautela: você merece tranquilidade, merece planejar seu futuro e curtir a vida. Por isso, nada de dívidas!
Todo mundo fez... você faz também!
Você passa por uma loja e vê que está lotada. Há uma promoção incrível de calças jeans, pela metade do preço. Você tem uma coleção de calças, mal consegue guardá-las. Mas, vendo todo aquele povo comprando, saiu da loja com mais três jeans!

Cuidado com o ”efeito manada”: temos mania de tomar decisões baseadas no comportamento das outras pessoas. Sim, neste exemplo, você pagaria um preço bom, aproveitando a promoção. Mas, por outro lado, gastaria um dinheiro considerável com algo totalmente desnecessário no momento, concorda?
Bola de neve!
Você usa o cheque especial num mês, e no outro, e no outro. Vai pagando o mínimo do cartão e coloca na cabeça que, um dia, tudo se estabiliza. Finge pra você mesmo que o problema não é seu.

Cuidado! Deixe suas emoções de lado, olhe sempre seu orçamento de forma racional e cuide bem das suas contas.
Amanhã você começa!
Nada de adiar decisões, como na dieta. Comece a organizar sua vida financeira o quanto antes. Nossa cabeça procura mil desculpas para procrastinar, ou seja, deixar para depois o que pode ser feito agora.

Começar seu planejamento financeiro e entender bem como sua cabeça funciona são dois passos fundamentais para cuidar do seu bolso. Sucesso!
FONTE: Finanças Práticas

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