quarta-feira, 25 de maio de 2016

Saiba como fugir dos altos juros do cartão de crédito

Especialistas ensinam como evitar a armadilha do rotativo, que taxa dívida em 435%
Imagem internet
Rio - A disparada das taxas de juros de mercado, que bateram 435% em abril para o rotativo do cartão de crédito, é o principal motivo do enorme endividamento das famílias brasileiras. Por isso, uma das principais expectativas sobre as medidas do presidente interino Michel Temer para reativar a economia é se o seu governo vai baixar a taxa básica de juros, a Selic, que está em 14,25% desde o ano passado.

Para não cair na armadilha dos juros altos, especialistas dão dicas para o uso consciente do cartão de crédito. E, se cair, como se livrar dela.

Fixar o limite do cartão de crédito em 50% do salário, não pagar parcela mínima da fatura e não emprestar o cartão para terceiros são as precauções mais recomendadas. “O cartão é uma ferramenta segura de compra, que pode trazer vantagens, se bem utilizada, como milhagens e alguns dias para pagar uma compra. No entanto, se mal utilizada, pode causar sérios danos à saúde financeira, tornando-se um círculo vicioso”, orienta Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin).

Para o advogado José Ricardo Ramalho, o consumidor deve tentar guardar o dinheiro e pagar por produtos e serviços à vista para não cair na armadilha dos juros altos. “O cartão deve ser usado como aliado das finanças pessoais, portanto mantenha sempre anotações dos gastos, do limite, das entradas e saídas da conta corrente”, diz. E acrescenta: “Organização é a chave da economia”.

Comprar para pagar depois é tentador, mas pagar o mínimo da fatura do cartão pode comprometer as finanças. “Virou uma bola de neve”, lamenta Pillar de Sá Freire Taveira, 25 anos, moradora do Méier.

A microempreendedora aproveitou uma promoção e pagou no cartão em fevereiro. Mas, no mês seguinte, com pouco dinheiro em caixa optou por pagar o mínimo da fatura. Agora em maio, quando a conta chegou muito mais alta, ela acha que não terá como pagar. “Vou procurar a administradora do cartão e negociar a dívida”, afirma Pillar.

Confira as dez dicas

1 - O limite do cartão não deve ultrapassar 50% do salário ou ganho mensal, o que evitará gastar mais do que se recebe.

2 - A grande facilidade de parcelamento no cartão contribui para o maior endividamento. Ao fazer parcelas fixas, é preciso ter consciência que está comprometendo o orçamento mensal de meses futuros.

3 - O maior erro em relação ao cartão é pagar a parcela mínima. As altas taxas de juros levam à inadimplência. Caso não consiga pagar a parcela total, procure outra linha de crédito que não passe de 2,5% ao mês.

4 - Evite o pagamento de anuidade do cartão. É possível encontrar cartões que não cobram nenhuma taxa de manutenção. Também nunca empreste seu cartão à outra pessoa, mesmo conhecida.

5 - Se tiver apenas um ganho mensal, mantenha apenas um cartão de crédito. Caso ganhe semanalmente, poderá ter até três cartões, com vencimento para os dias 10, 20 e 30. Com isso, pode comprar seis dias antes do vencimento de cada um, ganhando 36 dias de pagamento.

6 - Uma forma educada, financeiramente, de usar o cartão é saber aproveitar os benefícios, como prêmios ou milhagens.

7 - Caso não consiga pagar a fatura total do cartão no vencimento, é preciso fazer diagnóstico financeiro e descobrir o problema. Junto com isso, deverá buscar uma linha de crédito com taxas de juros baixos.

8 - É importante estar consciente que, ao parcelar no cartão de crédito, haverá pagamento de juros em cada prestação.

9 - Você não emprestaria a uma pessoa que não conhece para que pague em prestações sem juros? Não. Portanto, poupe dinheiro, compre à vista e peça descontos.

10 - O cartão utilizado sem consciência permite compras por impulso. Por isso, cuidado. É preciso ter responsabilidade na hora de consumir.
Fonte: O Dia Online - maio/2016

Confira 10 dicas para evitar multas no condomínio

Não alterar a fachada e a área comum são dicas básicas.Respeitar os horários de silêncio estabelecidos na Convenção é importante.

Morar em condomínios é uma opção que exige saber viver em comunidade e, principalmente, respeitar o espaço alheio e o coletivo. Como medida para evitar que certas atitudes atrapalhem o convívio, os condomínios costumam multar quem faz barulho fora de hora, desrespeita o espaço comum dos condôminos, entre outras transgressões à convenção coletiva.

Saber respeitar as regras do condomínio, a privacidade e liberdade dos demais moradores é imprescindível para uma boa convivência e também para evitar multas. No caso de imóveis locados, é muito comum que o síndico entre em contato com a imobiliária para relatar o problema e pedir que a empresa tome uma medida.

“Brigas e discussões entre família, que perturbam o silêncio, e cachorros de grande porte em apartamentos são algumas das principais causas de desavenças entre vizinhos. Apesar de não ser de alçada da imobiliária, alguns síndicos costumam ligar para nós para reclamar de problemas de boa convivência. Quando isso acontece, indicamos para o locador quais são seus direitos no condomínio e como ele faz para exercê-los”, conta Charles Bitencourt, diretor comercial da Betha Espaço.

Segundo Marco Aurélio, diretor da empresa Marco Condominial, administradora de condomínios, a regra número um para viver bem em um condomínio é ter bom senso. “O convívio em condomínios, que possuem áreas privativas e áreas comuns, exige civilidade e tolerância das pessoas. Outra regra importante é conhecer bem as regras do seu condomínio, como os horários para uso das áreas comuns, se pode levar visitante para a piscina ou não. Só é correto exigir os seus direitos se estiver cumprindo os seus deveres”, destacou.

Marco Aurélio acrescenta que as principais reclamações dos moradores são as que começam com a letra B. “Barulho em horário impróprio; bicho de estimação que causa incômodo aos vizinhos; e bobagens, ou seja, desconforto com situações irrelevantes que deveriam ser toleradas na convivência em condomínios”, completou o diretor.

Todo condomínio deve possuir, ao menos, a convenção, que é a norma que define os direitos e deveres dos condôminos de maneira ampla, além de descrever a estrutura da administração. Recomenda-se que os condomínios possuam um regimento interno – que é outra norma –, que regulamenta os direitos e deveres descritos na convenção e define regras de uso mais específicas, como horário para uso da sauna e procedimento para reserva do salão de festas, por exemplo. “A convenção e o regimento interno devem ser criados de maneira participativa entre os condôminos em assembleia geral, contando com a assessoria técnica de um advogado, para garantir a legalidade das regras aprovadas”, alertou Marco Aurélio.

Sem multas

Confira outras dicas para evitar multas em condomínios.

1. Não alterar a fachada: além de ocasionar multa, a construtora e o arquiteto responsável podem processar o condômino, por alteração do projeto sem autorização. Varal na varanda e plantas nos parapeitos também são proibidos, na maior parte dos condomínios.

2. Não alterar a área comum: nenhum tipo de alteração na área comum do prédio deve ser feito sem aprovação em assembléia. Se cada morador resolver decorar um ambiente da área comum da forma como achar melhor, sem consultar os outros moradores, pode ser multado também.

3. Respeitar os horários de silêncio estabelecidos na Convenção: todos prezam por uma noite de sono, seja à noite, seja de manhã bem cedo. Arrastar móveis nesses horários, gritar, ouvir música em volume alto ou fazer o cachorro latir não são ações bem vistas para quem mora em condomínio. Qualquer ato que atente contra a liberdade individual e o sossego alheio já constitui contravenção, mesmo que feita dentro do horário permitido pela “lei do silêncio”.

4. Respeitar o uso da vaga de garagem: garagem não é lugar de guardar bicicletas, carrinhos de bebê, ferramentas ou material de construção. Além de ir contra as regras condominiais e degradar o espaço, algum objeto pode sumir. Cada carro deve ocupar a sua vaga, sem extrapolar os limites. Quem não respeita as regras leva multa.

5. Respeitar o uso do elevador: é importante que o condômino se atente à segurança do condomínio. Criança pequena só pode ficar no elevado se estiver acompanhada. Para os adolescentes, vale o bom senso e o respeito: elevador não é lugar de brincadeiras. Outra questão para o uso do elevador é entender a diferença entre o social e o de serviço. O primeiro não permite o trânsito de animais, carrinhos de supermercado, lixo ou mudanças. Quem não respeitar a regra também é multado.

6. Não atirar objetos pela janela: além de correr um risco enorme de machucar alguém, é uma questão de educação e bom senso. Seja bituca de cigarro, brinquedos, alimentos ou qualquer outro objeto, esta ação é inaceitável e gera multas.

7. Sujou, limpou: quem não gosta de um ambiente limpo e seco? Se usar a churrasqueira, é importante deixá-la limpa para o próximo morador. Caso não tenha como limpar, peça ajuda ao faxineiro.

8. Quebrou, pague o conserto: acidentes acontecem, claro. O que não acontece é a compreensão dos outros moradores, quando algum objeto do condomínio é quebrado pelo uso errado. Fiscalize as crianças e os adolescentes e oriente-os para que cuidem do patrimônio.

9. Cuidado com os animais de estimação: animais em condomínios são aceitáveis, desde que a quantidade e o tamanho deles sejam compatíveis com o apartamento. Tem gente que cria cinco cachorros e sai para trabalhar o dia todo. Dessa forma, os animais sofrem maus tratos e latem sem parar, incomodando os vizinhos. Para as raças mais agressivas, o uso da focinheira é obrigatório. Deixar os animais fazerem as suas necessidades nas áreas comuns e nos jardim do condomínio também ocasiona multas.

10. Em dia de mudança, respeitar as regras estabelecidas no regulamento interno: existem algumas convenções que não permitem mudanças aos sábados e domingos. É preciso se certificar também dos horários liberados e os locais por onde a mudança pode descer, para não correr o risco de ser multado.
Fonte: G1

5 gastos desnecessários que ninguém percebe

As ações rotineiras já são tão impostas e comuns no dia a dia que as pessoas nem percebem quando as realizam. Algumas delas, inclusive, podem afetar - e muito - a situação financeira de cada um. Por isso, o Economize vai apontar cinco gastos desnecessários para você prestar atenção e não repeti-los.
istockphoto/cifotart
Confira:
  • Tomar café fora de casa
Cada café custa por volta de R$2,50. Se você é uma daquelas pessoas que pede café no restaurante todos os dias, você gasta R$60 por mês. Já, por ano, gasta R$720. Ao invés disso, então, tome um café dentro de casa.
  • Bebidas durante as refeições
Pedir bebidas para acompanhar os pratos encarecem muito o valor total da conta de restaurante. Por isso, peça de vez em quando - somente se for necessário. Também, pergunte sempre aos funcionários do estabelecimento se eles não oferecem água gratuita (muitos lugares estão adotando essa medida de um tempo para cá).
  • Pagar por serviços específicos
Se você souber fazer as próprias unhas, por exemplo, por que não fazer em casa ao invés de ir até a manicure? Por mais que o tempo seja precioso, as pessoas tem mania de redirecionar serviços simples enquanto poderiam fazê-los sozinhas.
  • Compra de aplicativos, e-books e jogos
Por mais que $1,99 pareça pouco de primeira vista, se você for pensar quantas vezes já gastou esse valor, você verá que não é pouco. Às vezes, essas compras são realizadas por impulso e sem pensar se serão realmente utilizados. Por isso, pense duas vezes antes de adquiri-los.
  • Não usar desconto de estudante ou outros benefícios
Todos os descontos que te oferecerem, utilize-os. Não deixe passar cupons de desconto para restaurantes que você quer ir ou promoções de lojas em que você quer fazer compras. Além disso, tenha certeza de que está sempre com a cartão de estudante na carteira quando for ao cinema ou outros eventos em que há desconto para estudantes.
Fonte: Economize+

Sacada para gerir finanças pessoais


Internet
Flávio Augusto da Silva, empresário brasileiro, sócio-diretor da "Wise Up" e do time de futebol "Orlando City" mostra nessa rápida explicação dois modelos de finanças pessoais:
  • orientado para consumo; e 
  • orientado para progresso. 

"O primeiro é o mais conhecido e usado quase que de forma inconsciente pelas pessoas, enquanto que o segundo é voltado para construção de uma reserva financeira com visão de futuro."

Fonte: Youtube

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Pulseira dá choque em usuário que gastar muito dinheiro

Imagem: internet
É sempre importante controlar os gastos mensais para garantir uma conta bancária saudável, mas essa tarefa nem sempre é fácil. Para ajudar a controlar o impulso de comprar, a empresa Intelligent Environments desenvolveu uma pulseira inteligente que dá um choque no usuário sempre que ele gasta muito dinheiro.

O vestível se baseia em uma ideia lançada em 2014, onde um dispositivo ajudava a desenvolver bons hábitos através de reforços negativos. A ideia foi aproveitada pela Intelligent Enviroments, mas funciona em conjunto com a conta bancária de quem estiver usando a pulseira. O usuário define um limite mínimo de saldo bancário e, quando a conta atingir o valor, ele receberá um choque de 225 volts no pulso para que não tente comprar algo.

Segundo a empresa, alguns bancos britânicos já permitem a utilização do dispositivo por seus clientes.
Fonte: Olhar Digital

Aprenda como se livrar das dívidas em 5 passos simples

Experimente ler este artigo partindo da ideia de que você pode viver usando o dinheiro a para realizar seus objetivos e deixar de viver como um pagador de contas. Se você tem acesso a este artigo tem recursos suficientes para começar a fazer o dinheiro trabalhar a seu favor. Manter alguma dívida pode ser até saudável, vamos falar aqui daquelas contas em atraso que o tornam inadimplente.

Não adie mais suas realizações. Vamos lá:

1. Assuma a responsabilidade pela dívida

Em primeiro lugar é importante que você assuma que fez as dívidas. Não se sinta culpado, não há julgamento aqui. Apenas reconheça, já está feito. O único momento de você agir é AGORA. O que passou já foi. Ser sincero consigo mesmo torna a caminhada mais fácil e permite que deixe de desperdiçar esforços em vão. Direcione suas energias para onde realmente faz a diferença e caminhe com franqueza de onde está (dívida) para onde deseja (boa saúde financeira).

2. Anote

Procure anotar as dívidas. Uma Planilha de Excel pode ajudar bastante. Escreva o valor total da dívida e qual a taxa de juros. Em uma conta rápida você poderá classificar as dívidas a partir da que tem os juros mais altos. Aqui é igual fazer 2+2. Muito simples!

3. Priorize o que vai negociar primeiro

Pague primeiro os serviços essenciais, como água, luz, aluguel. E então comece a priorizar o pagamento das dívidas de juros maior (aquelas que crescem mais e em menos tempo em relação ao total devido). Daí que você evita que a bola de neve cresça. Este é a parte do processo mais racional.

Se tiver muita dificuldade em controlar o uso do cartão de crédito, cancele. Você consegue viver sem. Pague as despesas realmente essenciais por outro meio. Aqui envolve o emocional também, nossos velhos hábitos.

4. Consumo consciente

Evite fazer novas dívidas. Se pergunte o seguinte antes de se endividar novamente: Consigo viver bem sem isso? Quantas horas de trabalho isso me custou? Valeu esse meu esforço de trabalho para pagar esse valor? Esta despesa é obrigatória para mim? Tem alguma outra necessidade mais importante que eu possa priorizar? Alguma solução mais barata atende minha necessidade? Afinal qual é minha necessidade?

Reflita. Você é a melhor pessoa para saber se o esforço feito para pagar um bem está te trazendo a qualidade de vida que espera ter ou se não passa de um padrão alto e consumo que o prejudica financeiramente.

5. Comece a gastar menos do que recebe

Uma vez que já sabe o valor de cada dívida e iniciou um plano de pagamento das que mais crescem, agora fica mais clara a importância de gastar menos do que ganha. Aqui começa sua saúde financeira. Daqui em diante você pode perceber uma sobra de dinheiro no final do mês e criar uma reserva para realizar seus projetos pessoais.

Lembre de uma coisa: Você sempre vai ter alguma relação com o dinheiro dentro da nossa sociedade. Não é um relacionamento que aceita divórcio. Portanto, aprender a conviver melhor é um ótimo caminho para você usar o dinheiro a seu favor. Deixe de ser um pagador de contas e não adie mais suas realizações. LIBERTE-SE!
Fonte: Excel Solução

Herdeiro não pode ser cobrado de débito de empréstimo consignado

Com a morte de alguém, aos herdeiros, no limite da herança, são transferidos todos os ônus e bônus. Isso significa que se considerarmos que alguém, hipoteticamente, deixou um patrimônio de R$ 100.000,00 e dívidas de R$ 20.000,00, a herança útil corresponderá a R$ 80.000,00.

E se o falecido não deixa bens, mas tão somente dívidas? Os herdeiros não poderão ser cobrados por isso! A obrigação não é transferida pós morte aos sucessores.

Acontece que temos visualizado uma questão que tem prejudicado muitas pessoas, principalmente aquelas mais humildes, que contratam empréstimos consignados, morrem e o banco, por causa de não mais ocorrer o pagamento, além de cobrar dos sucessores, ainda inscreve o nome do falecido nos órgãos de proteção ao crédito, em claro abuso, contrariando as mais comezinhas (básicas) normas de direito. Em casos mais extremos, inscrevem até o nome dos herdeiros no SPC/SERASA.

Todavia, nessa hipótese, há uma conduta abusiva e contrária à Lei nº 1.046/50, tendo em vista que por força do artigo 16, com a morte do mutuário (quem pede o empréstimo), o contrato é automaticamente quitado com a extinção da dívida, ou seja, não há mais que se falar em qualquer obrigação. O banco não pode mais cobrar.

E o que muitos não sabem é que a inscrição irregular em cadastros de proteção ao crédito (Ex.: SERASA, SPC, CHECK CHECK...) ocasiona dano moral, que independe de qualquer prova de prejuízo. No caso do morto, os herdeiros é quem tem o direito de postular a reparação moral e tem recebido indenizações bem interessantes, concedidas pelo judiciário.

Retornando ao exemplo do primeiro parágrafo, se as dívidas deixadas pelo falecido forem de empréstimos consignados, o patrimônio útil não sofrerá qualquer decréscimo e o herdeiro receberá integralmente a herança deixada pelo falecido.
Por Arthur Paiva Alexandre
Fonte: Jusbrasil

terça-feira, 17 de maio de 2016

Confira 7 hábitos extremamente tóxicos com dinheiro que você deve abandonar agora

imagem: internet
SÃO PAULO – Maus hábitos com dinheiro podem ser especialmente difíceis de serem quebrados por diversos motivos. Mesmo com as melhores intenções e um forte plano financeiro, esses rituais podem seguir acabando com seu sucesso com dinheiro. Assim, a colunista do site Business Insider Nancy Mann Jackson lista 7 vícios com dinheiro que você deve largar agora.

1 – Gastar por emoção

Verifique a rentabilidade de seus investimentos

Usar compras para lidar com os altos e baixos da vida é algo comum, aponta a planejadora financeira Grecthen Cliburn. Mas gastar impulsivamente não resolve nada, na verdade tende a deixar as coisas ainda piores. Essa alegria de comprar acabará rapidamente e junto com ela virá uma pilha de dívidas. Um dos conselhos é não comprar nada no crédito.

2 – Emprestar dinheiro

Mesmo que seja algo muito legal estender a mão para ajudar os outros, emprestar dinheiro para amigos e familiares pode machucar tanto seu orçamento quanto suas relações. Pode ser difícil para a pessoa devolver o dinheiro, o que pode gerar ressentimento e conflitos. Com o tempo, você estará sem dinheiro e sem a amizade.

Ao invés de emprestar, há muitas maneiras para ajudar seus amigos, aponta Cliburn. Ao invés de simplesmente jogar dinheiro, tente ajudar de outras formas, como oferecendo caronas para seu amigo gastar menos com deslocamentos ou ainda com sugestões para a pessoa cortar as despesas.

3 – Sempre pagar a conta no restaurante

Para alguns, poder pagar a conta para os amigos é uma forma de orgulho, mas se você está se prejudicando por sempre pagar a conta, você foi longe demais. Pessoas que sempre pagam a conta acabam gerando a expectativa de que continuarão fazendo isso e eventualmente é difícil saber se as pessoas de fato estão jantando com você pela companhia ou pela refeição grátis, aponta Mela Garber, diretora fiscal da companhia Anchin, Block & Anchin LLP.

4 – Comparar sua situação financeira com a de outras pessoas

Muitas pessoas medem o sucesso pelo tamanho da casa, ou pelo carro que está dirigindo, mas isso é uma premissa falsa. Grandes casas ou coisas caras apenas indicam como as pessoas escolhem gastar dinheiro e não quanto elas têm, aponta Cliburn. Determine metas para o que é importante para você e como você quer que sua vida seja no futuro ao invés de se basear nos carros e viagens de seu vizinho.

5 – Gastar todo seu salário

Todo mundo tem que pagar contas e comprar coisas todo mês, mas é você que decide o quanto de dinheiro vai sobrar. Escolher gastar tudo, ao invés de priorizar os hábitos de poupar e investir, pode facilmente se tornar uma norma. Isso significa em muitos casos que você não tem dinheiro para emergências ou um bom plano de aposentadoria.

6 – Depender de cartões de crédito

Ao final de 2015, a dívida dos americanos chegou a US$ 900 bilhões, de acordo com análise da empresa CardHub dos dados do Federal Reserve. Se você pagar apenas o mínimo de seu cartão, levará anos para pagar sua dívida, somando os juros você estará pagando muito a mais do que planejava inicialmente. Para acabar com esse ciclo de maneira rápida, o melhor é parar imediatamente de usar cartões e fazer um orçamento extremamente enxuto.

7 – Ignorar o óbvio

Se você evita checar seu cartão de crédito ou sua conta bancária, ou deixar de saber suas outras contas é viver em um coma de dinheiro. Você pode pensar que se você não souber quão fundo é o poço, seus problemas vão simplesmente desaparecer. Mas eles não vão. Assim, se você acha que está em problemas financeiros, é melhor abrir os olhos e procurar ajuda.
Fonte: InfoMoney

domingo, 15 de maio de 2016

1ª vez usando o cartão de crédito?

UOL
O brasileiro não sabe usar o cartão de crédito. Pelo menos é o que sugere pesquisa divulgada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em março. Segundo o estudo, a modalidade de pagamento é a principal causa de nome sujo entre os brasileiros (43,4%). Em seguida, aparecem os empréstimos (23,5%) e os cartões de lojas varejistas (19,3%).

Os dados preocupantes não param por aí. Do total de entrevistados, 34% não sabem qual o seu limite de crédito e 96% não conhecem as taxas de juros, revelando despreparo e falta de conhecimento sobre o uso dos cartões.

As consequências aparecem em forma de dívidas atrasadas. "É uma excelente ferramenta de compra, mas pode virar uma arma se não for utilizada corretamente", declara o educador financeiro Silvio Bianchi.

Começando com o pé direito

Se você pretende fazer parte do time de quase 52 milhões de brasileiros que possuem pelo menos um cartão de crédito, a dica de Bianchi é aprender com os erros alheios e se preparar, para também não fazer parte dessas estatísticas.

Veja alguns conselhos de Bianchi para quem pretende usar o cartão de crédito pela primeira vez:

1 - Não compre o que não pode pagar

Se você acha que vai poder comprar o que quiser no momento em que desbloquear seu primeiro cartão, é melhor repensar. "Ele não é uma ferramenta que vai ajudar as pessoas a realizarem seus sonhos. No final do mês, a conta vai chegar", diz o educador financeiro.

2 - Limite gastos a 50% dos seus ganhos

As instituições acabam contribuindo com o endividamento dos consumidores, liberando limites de crédito muito altos, incompatíveis com a renda. O ideal é limitar os gastos desde o início e não se animar demais. "Para quem está começando, esse teto não deve ultrapassar 50% do rendimento líquido", afirma.

3 - Juros podem chegar a 600%

Sem saber o risco que estão correndo, muitas pessoas apelam para o pagamento mínimo do cartão ou exageram no parcelamento. "Os juros do rotativo podem chegar a 600% ao ano. Isso quer dizer que, ao empurrar a dívida para frente, o consumidor está criando uma bola de neve que só vai aumentar", diz.

No site do Banco Central (http://zip.net/bgtcRG - link encurtado e seguro), é possível conhecer as taxas de juros de todas as instituições financeiras.

4 - Saiba quanto ganha por mês

Você sabe quanto gasta todo mês do seu salário? Quanto consegue poupar? Quem não faz o controle das finanças pessoais corre um grande risco ao usar um cartão de crédito. É preciso ter tudo na ponta do lápis e evitar sair gastando enquanto tiver limite, para não levar um susto quando a fatura chegar.

5 - Não empreste seu cartão

O cartão de crédito é para ser usado exclusivamente por você. Pode parecer um conselho óbvio, mas não é. Segundo estudo do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) divulgado em abril, um em cada dez brasileiros que ficou com nome sujo nos últimos 12 meses o fez porque emprestou para outra pessoa fazer compras ou tomar empréstimos. "Quem pede emprestado é porque já não tem mais crédito. A chance dessa pessoa não pagar a dívida é grande", declara.
Por Michelle Aisenberg
Fonte: UOL

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Empresária renegociou dívida de R$ 5 milhões em 18 meses

Uol
Devendo R$ 5 milhões e com 480 protestos de dívidas, a empresária Berenice Freire, sócia da Garden Química, que produz e fornece matéria-prima para a indústria de cosméticos e de higiene e limpeza, ouviu de um consultor em 2011 que era melhor encerrar a empresa. Disposta a não perder o negócio da família –o marido é seu sócio– ela renegociou cada dívida e, 18 meses depois, estava com o nome limpo de novo.

90% das dívidas foram pagas até agora, diz a empresária. Os únicos débitos que ainda restam são relativos a impostos, que ela deve quitar até 2017, segundo sua estimativa. De acordo com ela, o endividamento foi causado por má gestão: falta de acompanhamento financeiro, descontrole de gastos e vendas sem lucratividade.

Paulo Di Blasi, professor de finanças e investimentos dos MBAs da FGV (Fundação Getúlio Vargas), diz que esses são os principais motivos que colocam as empresas em dificuldade.

"Em momentos de crise na economia como o atual, é ainda mais importante estar atento aos custos e agir rápido em caso de endividamento. Por um lado, as pessoas estão mais dispostas a renegociar dívidas, mas, por outro, é mais difícil manter a empresa vendendo com o mercado em dificuldades", afirma o professor.

Para sair dessa situação, a empresária precisou promover mudanças profundas na empresa, como implementar sistemas de gestão, elaborar um planejamento tributário e renegociar dívidas em prazos que conseguisse pagar. Não precisou demitir funcionários, pois muitos pediram demissão por conta própria ao verem que a empresa ia mal, mas teve de negociar a forma de pagamento dos salários, inclusive dos que ficaram.

Vendeu um carro para pagar os gastos pessoais durante 18 meses e colocou três imóveis como garantia no banco para conseguir capital de giro. "Os aprendizados permanecem até hoje", diz ela. Em 2015, a Garden Química atingiu faturamento de R$ 30 milhões, e a previsão é chegar a R$ 46 milhões em 2016. 

Veja abaixo os cinco passos seguidos por Freire para tirar sua empresa do endividamento e as dicas do professor da FGV:

1. Acompanhe os números de perto

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"Fomos entrando em dificuldades aos poucos. Não tínhamos sistemas de gestão, não tínhamos os gastos mapeados, a lucratividade das vendas não era apurada, as despesas eram maiores do que as receitas. Começamos por implementar esses controles", diz a empresária.

O primeiro passo, segundo Di Blasi, é controlar despesas operacionais e administrativas, analisando item a item para cortar desperdícios. Também é importante investir em vendas ou tentar melhorar a margem de lucro, promovendo alguma inovação no produto. "Em casos mais graves, a empresa precisa encolher, vender ativos, para reencontrar o equilíbrio", diz.

2. Renegocie dívidas

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Em vez de fugir dos credores, como fazem muitos endividados, Freire os procurou para renegociar as dívidas em prazos e condições que pudesse cumprir. Começou pelos fornecedores para poder continuar comprando e não parar a fábrica.

"Eu explicava a situação e sugeria pagar a dívida em várias parcelas. Inicialmente, eles não aceitavam, mas não tinham o que fazer, pois a dívida já estava protestada. Então, eles percebiam que era melhor negociar do que tomar calote", afirma.

O professor da FGV diz que é importante conhecer as finanças da empresa para renegociar as dívidas de forma que consiga quitá-las. "Um consultor ou especialista pode ajudar a verificar as alternativas para alongar o prazo e reduzir o custo da dívida o máximo possível."

3. Não deixe de investir no que é importante

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Para Freire, era importante continuar investindo em marketing para gerar novos negócios. Ela também continuou com as auditorias para manter o certificado de qualidade ISO 9000. "Enviava e-mail marketing toda semana porque não tem custo. Negociava a participação em feiras para pagar em pequenas prestações. Escolhi não cortar o gasto com auditorias porque já estava descapitalizada, então precisava manter a qualidade."

Segundo Di Blasi, é importante que o administrador tenha sensibilidade para identificar o que impacta o faturamento da empresa e para manter os investimentos necessários. "Não é bom sumir do mapa porque gera desconfiança, começam a surgir notícias ruins. Quando você começa a racionalizar os gastos, percebe que pode sobrar dinheiro para investir no que é importante para o negócio."

4. Faça um planejamento tributário

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A dívida tributária foi a parte mais difícil, segundo a empresária. "Quando foi liberado o PEP [Programa Especial de Parcelamento], parcelamos todos os débitos de impostos. Hoje, pagamos os impostos do mês e esses parcelamentos com grande sacrifício. Foi necessário um planejamento fiscal e tributário muito bem elaborado para que não comprometesse a saúde financeira da empresa", afirma.

O professor diz que a estrutura tributária é muito complexa no Brasil. "O planejamento ajuda a pagar impostos de forma mais eficiente. Às vezes, a empresa pode estar pagando imposto que não deve, deixa de compensar algo que poderia ser abatido. Por isso é importante o controle."

5. Engaje a equipe

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Freire diz que, até hoje, seu gerente do banco pergunta quem é o investidor que tirou a empresa do endividamento. "Meus investidores são meus funcionários que acreditaram e continuaram comigo mesmo nas dificuldades. Muitos deles hoje são gerentes na empresa."

Ser transparente com a equipe e engajar não só os funcionários, mas também fornecedores e clientes, ajuda a empresa a sair das dificuldades mais rapidamente, segundo o professor da FGV. "O engajamento de todos é fundamental. Mas não basta apresentar a situação crítica, é necessário mostrar quais são as medidas de correção para demonstrar responsabilidade."
Por Larissa Coldibeli
Fonte: Uol

quarta-feira, 11 de maio de 2016

10 dicas que você ignora ao usar seu cartão, mas não deveria

imagem: internet
São Paulo – Em tempos de vacas magras, os cuidados com o cartão de crédito devem ser redobrados. De acordo com a pesquisa mensal de endividamento da Confederação Nacional do Comércio (CNC), em março 60,3% das famílias brasileiras estavam endividadas e o cartão de crédito foi apontado como um dos principais tipos de dívida por 77,3% delas.

Quando usado com disciplina, o cartão pode ser possa ser um ótimo instrumento de planejamento financeiro, já que ele permite casar o pagamento das despesas com o recebimento do salário. No entanto, caso seja usado sem organização, também pode ser a porta de entrada para o descontrole.

Em parceria com Lélio Braga Calhau, promotor de Justiça de defesa do consumidor do Ministério Público de Minas Gerais e coordenador do site Educação Financeira Para Todos, EXAME.com listou a seguir algumas dicas que deveriam ser seguidas à risca por quem usa cartões de crédito, mas que aparentemente não têm sido levadas muito à sério. Confira.

1) Não se iluda com o limite do cartão

Os limites de crédito do cartão muitas vezes são incompatíveis com a renda do cliente e não raro são bem maiores do que o seu próprio salário. “As instituições querem empurrar limites altos para os clientes. Ainda que isso leve alguns deles a não pagar suas faturas, os juros cobrados são tão altos que ainda assim os bancos conseguem ter um lucro operacional muito grande”, diz Calhau.

Um alto limite de crédito no cartão de forma alguma deve ser visto como sinal de status, afinal, ele nada mais é do que uma margem muito bem calculada pelas instituições financeiras para empurrar mais e mais crédito aos clientes e lucrar com isso. Tenha em mente, portanto, que o limite de crédito não é uma extensão da sua renda e fique atento para que o cartão não te leve a gastar mais do que você pode.

2) Não tenha mais de dois cartões

Usar o cartão pode ser interessante para casar os fluxos de entradas e saídas do orçamento. “O cartão é fantástico para quem sabe usar: se uma fonte de renda cai sempre no dia certo, é possível concentrar no cartão todas as despesas realizadas ao longo do mês para um dia só, casando o crédito com débito”, diz o coordenador do site Educação Financeira Para Todos.

Ter dois cartões também pode ser interessante para aproveitar os benefícios de mais de uma bandeira. Porém, se controlar as faturas e pagamentos de um cartão já exige uma boa dose de planejamento, com mais de dois cartões os gastos podem fugir do controle facilmente. Sendo assim, a não ser que você seja extremamente organizado, evite correr o risco. 

3) Mantenha distância dos cartões de lojas

É comum que grandes varejistas, como Magazine Luiza, C&A, Renner e outras, ofereçam aos clientes cartões de crédito de suas lojas. Mas, ainda que eles ofereçam benefícios como descontos em compras e prazos de pagamentos estendidos, seus juros costumam ser bem altos e chegam a superar as taxas cobradas por cartões de bancos.

Se você já possui outros cartões, é mais um motivo para não aceitar novas ofertas. “Eu já vi muitos consumidores que vão aceitando os cartões de lojas e quando percebem estão usando oito, dez cartões de uma vez. Depois, para arcar com os pagamentos, eles usam o crédito rotativo de um para pagar o outro e entram em uma dívida que não tem fim”, diz Calhau.

4) Fique atento às anuidades

Uma máxima muito citada dentro do mercado financeiro diz que "não existe almoço grátis". Em outras palavras, se você receber a oferta de um cartão cheio de benefícios e com anuidade grátis desconfie.

Segundo Calhau, é muito comum que o banco emissor do cartão isente o cliente da primeira anuidade e a partir do segundo ano passe a incluir a cobrança, sem qualquer aviso. “O Banco Central não tem muito controle sobre isso, então a operadora cobra uma anuidade de 45 reais no primeiro ano, ou não cobra nada, e de repente no segundo ano empurra para o cliente uma anuidade de 300 reais”, diz.

Ainda que seja possível cancelar o cartão caso isso ocorra, se o cliente possuir débitos em aberto naquele cartão, ele pode não conseguir encerrar o contrato até saldar a dívida e pode se ver obrigado a arcar com a nova anuidade.

5) Evite parcelar as compras

Se você não possui o valor necessário para comprar um bem, avalie se não seria o caso de postergar a compra. É sempre preferível poupar o valor e comprar o bem à vista – barganhando algum desconto -, a fazer a compra a prazo, com a incidência de juros.

Além do parcelamento sair mais caro, ao fazer diferentes compras a prazo, novamente o cliente pode se descontrolar e acabar gastando mais do que deveria.

Uma boa dica para frear os impulsos e pensar se realmente vale a pena fazer a compra é esquecer a possibilidade de parcelamento e avaliar se o bem em questão caberia no seu bolso caso fosse comprado à vista. 

6) Fuja do pagamento mínimo do cartão

O crédito que entra em jogo quando o cliente faz apenas o pagamento mínimo da fatura do cartão, empurrando o resto da dívida para frente, é chamado de rotativo. Como o nome sugere, essa linha de crédito faz o saldo devedor rodar automaticamente para a fatura do mês seguinte.

De acordo com a mais recente pesquisa mensal de juros do Banco Central, em fevereiro a taxa de juros média do crédito rotativo ficou em 12,44% ao mês. A título de comparação, os juros do crédito consignado (empréstimo com desconto em folha de pagamento) ficaram em 3,05% ao mês.

Como os juros do rotativo são altíssimos, em poucos meses o saldo devedor se multiplica e facilmente supera o valor da fatura que foi parcelado inicialmente, transformando a dívida em uma bola de neve. Por isso, se não for possível pagar 100% da fatura, busque outros empréstimos, mas não opte de forma alguma por pagar o mínimo do cartão (confira 5 empréstimos que costumam ter juros mais baixos).

7) Cuidado com cobranças automáticas

Algumas empresas permitem que o pagamento de mensalidades seja feito pelo cartão, mas o que era para ser uma facilidade pode acabar se tornando um problema, já que o cancelamento do serviço pode ser trabalhoso e a renovação do contrato muitas vezes ocorre automaticamente e o pior, com reajustes de valor.

Antes de aceitar pagamentos no cartão, portanto, fique bem atento aos valores cobrados, certifique-se de que qualquer reajuste ou renovação serão avisados e consulte sempre a fatura do cartão para checar os valores que você tem gastado.

8) Crie o hábito de consultar sua fatura

Já não existem mais desculpas para levar sustos com a fatura do cartão. Os bancos já permitem que os clientes chequem as movimentações no crédito sem sair de casa, por meio de aplicativos ou pelo internet banking. Além disso, hoje é possível consultar não apenas o saldo parcial da fatura, como todos os gastos lançados.

Caso você não esteja habituado a olhar seus extratos com frequência, uma boa dica para não perder de vista o controle financeiro é usar planilhas ou aplicativos de finanças pessoais.

O app GuiaBolso, por exemplo, permite ao usuário sincronizar os dados das suas contas bancárias e cartões para que os gastos sejam registrados automaticamente. Assim, o app apresenta um balanço do orçamento sem que o usuário precise se preocupar em imputar os dados um por um.

9) Usufrua do programa de recompensas e de outros benefícios do cartão

Uma das maiores vantagens dos cartões de crédito são os programas de fidelidade. Por isso, confira de tempos em tempos o saldo de pontos acumulados e seus prazos de expiração.

Caso você não possa viajar tão cedo, lembre-se que os pontos não precisam ser trocados apenas por passagens aéreas. Já é possível usar os pontos para pagar estacionamentos, produtos eletrônicos, brinquedos, e até serviços como restaurantes e cursos (veja 20 maneiras de trocar os pontos dos programas de fidelidade).

Além do programa de recompensa, seu cartão de crédito pode ter outros benefícios que você desconhece, como promoções para locações de carro, seguros de viagem, proteções para alguns tipos de compra e garantias estendidas. Esses benefícios normalmente são garantidos quando você realiza uma compra usando o cartão.

Para checar esses e outros mimos escondidos do seu cartão de crédito, acesse o site da bandeira do seu cartão ou consulte o gerente do banco. 

10) Considere “dar um tempo” do cartão

Para Lélio Braga Calhau, o dado da pesquisa da CNC, que mostra que os cartões foram citados como o principal tipo de dívida por 77% das famílias, evidencia a falta de controle das famílias sobre o uso do cartão. “A pesquisa deixa claro que o brasileiro não sabe usar o cartão. Por isso, em vez de recorrer a medidas paliativas, quem está endividado há meses ou anos deve cortar o mal pela raiz e quebrar o cartão", diz.

Caso a ideia pareça muito radical para você, Calhau sugere que o cartão seja deixado de lado em alguns momentos. Ele propõe que antes de ir ao supermercado ou ao shopping, o consumidor calcule quanto pretende gastar, saque o valor necessário e faça os pagamentos apenas com dinheiro em espécie.

“Os supermercados e shoppings são vistos como lugares de passeio, por isso muitas pessoas não percebem que eles têm milhares de estímulos, visuais, olfativos, etc., que nos levam a gastar mais”, diz o coordenador do site Educação Financeira Para Todos.
Fonte: Exame Online

terça-feira, 10 de maio de 2016

Dívida vencida pode parar na mão de novos credores

A dívida era com o banco, mas as ligações de cobrança agora são feitas por uma empresa desconhecida. É golpe? Não necessariamente.

Grandes lojas e bancos vendem dívidas em atraso para outras companhias, chamadas de empresas de recuperação de crédito. Assim eles recuperam uma parte do dinheiro e tiram o prejuízo de seus balanços.

Em geral, as dívidas são vendidas por um valor menor para essas empresas de cobrança. Quanto menor a chance de recuperação, menor é o valor pago.

Depois da venda, o banco ou a loja retira o nome do consumidor da lista de devedores.

O alívio dura pouco: assim que compram essas dívidas, a maioria das empresas de recuperação de crédito volta a negativar esse inadimplente. E a ligar para cobrar o dinheiro.

Godofredo Barros, presidente da empresa Ipanema Credit Management, especializada em cobrança e recuperação de crédito, diz que compra dívidas atrasadas entre 180 dias e quatro anos.

A companhia que adquire uma carteira de crédito sempre notifica o inadimplente. "Mas às vezes o consumidor não recebe a carta ou não entende a notificação, o que dificulta nosso trabalho", diz.

Assim que a dívida troca de mãos, para de vigorar o juro da instituição financeira ou loja e começa a valer a taxa do código civil, que é de 1% ao mês. Os juros são simples -ou seja, incidem somente sobre o principal.

Antes de começar a negociar com a nova dona da dívida, a recomendação é que o consumidor entre em contato com o credor antigo e confirme a transação ou consulte os birôs de crédito. Isso evita, por exemplo, que alguma empresa cometa fraude
por DANIELLE BRANT
Fonte: Folha Online

Sete dicas para planejar e economizar na viagem com a família

Getty Images
Além da oportunidade da diversão em grupo, reunir a família para uma grande viagem de férias pode ser algo bastante econômico e favorável para o bolso, especialmente em tempos de crise.

O UOL conversou com Antoine de Charbonnières, fundador da Françatur, Claudine Blanco, da agência especializada em famílias Viajar com Crianças, e Henrique Mol, diretor executivo das franquias Encontre sua Viagem, para dar dicas de como economizar neste tipo de roteiro. 

1 - Junte-se a outra família

Uma das vantagens de passar férias com amigos e familiares é a possibilidade de procurar por outras opções de hospedagem, como imóveis para aluguel. Financeiramente, dividir os custos entre todos os adultos do grupo pode tornar o negócio muito mais vantajoso do que se hospedar em um hotel. Esta também é uma estratégia certeira para os adultos descansarem um pouco mais, pois há a possibilidade de um revezamento no cuidado com as crianças.

2 - Use transporte público

Andar de trem, metrô ou ônibus costuma ser a maneira mais conveniente e barata de se locomover em muitas cidades, além de uma grande diversão para as crianças, pois, dependendo do local, o transporte é uma atração por si só. Um exemplo é a cidade de Toronto, no Canadá, onde estão os modernos "streetcars", espécie de veículos sobre trilhos.

3 - Não exagere na bagagem

Essa é uma lição para a vida: com crianças ou não, viaje apenas com o essencial na mala. Os looks devem ser pensados de forma criativa, para serem montados com poucas peças. E é sempre bom lembrar que você pode lavar roupas, esteja onde estiver. Esta é uma medida que trará economia em taxas de excesso de bagagem, além de tornar a viagem menos cansativa durante os deslocamentos.

4 - Considere o all inclusive

O sistema é uma boa pedida para quem vai viajar com crianças ou adolescentes e quer evitar os custos extras com alimentação. Nesse tipo de regime, você paga um preço fechado e tem direito a consumir todas as refeições, lanches e bebidas que quiser. Geralmente, é um regime praticado em resorts e hotéis que oferecem programação completa.

5 - Viaje fora de temporada

Com crianças pode ser difícil, devido ao período escolar. Mas, quando possível, programe-se para que elas se afastem dos estudos por algumas semanas, de modo que a família possa curtir o destino sem aglomeração e por um preço bem mais baixo do que o praticado em dezembro, janeiro e julho. Fora desses meses, tudo fica mais barato: passagens, hotéis e passeios.

6 - Reserve uma hospedagem com cozinha

Desta forma, é possível preparar algumas refeições no próprio local sem gastos extras. O café da manhã, por exemplo, não exige tanto tempo no fogão e já garante uma boa economia. Se não for possível, ainda dá para procurar quartos que tenham refrigeradores para guardar petiscos, águas e sucos comprados em supermercados locais.

7 - Desapegue do avião

Considere viajar de carro ou de navio. No primeiro, você tem a vantagem de fazer o próprio roteiro - parar quando as crianças quiserem ir ao banheiro, comer ou tirar uma foto diferente - e ainda se livra da espera inevitável nos aeroportos. Já em cruzeiros, você entra no regime de pagar (quase) tudo antes da viagem. Uma vez lá dentro, são poucos os gastos extras. Comidas estão incluídas, bem como a diversão das crianças e adolescentes.
Fonte: UOL

domingo, 8 de maio de 2016

5 sinais de que o seu planejamento financeiro não funciona

imagem: internet
A busca por sinais de desperdício dentro do planejamento financeiro deve ser uma constante para quem pretende alcançar o sucesso financeiro. O envolvimento pessoal na hora de realizar o planejamento financeiro é fundamental, e dedicar tempo para entender o quanto isso é importante costuma fazer toda a diferença.

Infelizmente, em muitos casos a ideia de planejar e acompanhar o orçamento pessoal de perto acaba não fazendo parte do dia a dia. Alguns acabam cometendo erros grosseiros, por falta de atenção e conhecimento.

Se você sente que existem gargalos no seu planejamento, ou se no final do mês nada funciona como esperado, atenção, muita atenção a esses sinais; você pode estar remando com tanta força que nem percebe que ou está parado no mesmo lugar está sendo levado pela correnteza.

Hoje apresento 5 sinais que evidenciam que existe um problema a ser resolvido no planejamento financeiro,

1.“Não consigo registrar os gastos de forma organizada e frequente”

Logo no começo do mês, você anota tudo: contas mensais, cartão, despesas com compras e outros gastos eventuais. Ainda assim, você percebe que gasta mais do que o previsto. O que isso significa? Simples: que o seu planejamento não está acontecendo de acordo com o que você esperava.

A principal dica nesses casos é se preocupar mais com o momento do gasto do que com a projeção do que será gasto. Na maioria das vezes, isso acontece porque deixamos de lado os gastos mais banais, coisas pequenas que, quando acumuladas, viram um número assustador (e preocupante).

Anotar todos os gastos com afinco não é necessariamente uma atividade que deve ser feita todos os dias do mês (ou mesmo todos os meses do ano), mas em alguns momentos é fundamental para encontrar o padrão de vida, portanto, quando decidir fazê-lo organize-se de tal forma para que não existam falhas.


2.“Tenho controle financeiro há meses e ainda não vi efeito disso”

A sua expectativa é economizar 10% do salário e todo mês acontece a mesma coisa: falta salário e sobra mês? Esses casos são mais comuns do que se imagina, principalmente porque estamos acostumados a planejar o mês com o que ganhamos, não com o que pretendemos gastar.

Nesse caso, a melhor solução é reservar o dinheiro que você quer economizar antes de começar o mês, ou seja, antes de realmente precisar pagar as dívidas. A regra é clara: renda líquida menos 10% para seus investimentos (pelo menos) resulta no padrão de vida possível.

Outro detalhe importante: estabeleça metas e objetivos plausíveis para que as mudanças no seu planejamento financeiro possam surgir efeito mais rapidamente. Isso não significa abrir mão do sonho da independência financeira (este demora sempre mais), mas ter o que celebrar em relação aos pequenos gastos também, o que ajuda na motivação.


3.“Não consigo deixar de usar cartão de crédito”

Para muita gente, o cartão de crédito é um vilão. O problema é mais grave do que podemos imaginar, porque muitos brasileiros encaram o cartão como um tipo de gasto, quando na verdade ele é apenas uma ferramenta, um meio de pagamento.

Colocar a culpa na ferramenta é fugir da realidade, uma artimanha para se ver como vítima em vez de encarar a realidade nua e crua: você é o responsável pelo que compra no cartão. Ponto. Ah, os juros são altos? São. Altíssimos, aliás, mas você foi lá e comprou quando não podia. Não foi?

Portanto, use o cartão de crédito sempre levando em conta seu orçamento pessoal, definido durante o planejamento. Se você gastou R$ 500,00 no supermercado e pagou com o cartão de crédito, na hora de fazer seus controles, o lançamento deve ser no grupo de gasto do supermercado, e não com um grupo “cartão de crédito”.

Sempre pague a fatura integralmente, e quando isso não for possível por dois meses seguidos (ou mais), quite a dívida tomando dinheiro emprestado a juros mais baixos (CDC ou consignado, por exemplo) e cancele os cartões de crédito por algum tempo.


4.“Para meu planejamento dar certo, preciso ganhar mais dinheiro”

Qualquer planejamento não deve ser feito baseado no que você quer, mas sim no que você tem. Em vez de pensar que você precisa ganhar mais, concentre-se no que você recebe hoje e saiba que é sempre mais inteligente tentar gastar menos do que ganha, regra essa que permitirá que você, ao ganhar mais, tenha sempre mais patrimônio líquido.

Ao longo do tempo, já encontramos, em nosso trabalho como ativistas da educação financeira, pessoas endividadas e com sérios problemas, mesmo ganhando milhões, e outras que recebiam salários menores e conseguiam, dentro das possibilidades e com paciência, realizar muitos de seus sonhos.

Ganhar mais dinheiro sempre é bom, e você pode (deve) buscar maneiras de fazer isso (empreendendo, vendendo algum serviço ou mesmo produto fruto de seu talento e etc.), mas antes de pensar nisso, aprenda a viver com o que você tem hoje.


5.“Não consigo planejar a longo prazo”

A maioria das pessoas acha que planejamento financeiro tem a ver com conseguir juntar muito dinheiro em pouco tempo. Isso não é verdade. Esqueça essa realidade e lembre que é mais fácil começar aos poucos, observando mais o cotidiano e os objetivos de curto prazo.

Tente primeiro planejar seu final de semana, depois sua semana, depois seu mês e aí sim comece a pensar mais longe. Planejar é sinônimo de ter e saber usar paciência para, com consistência e atitude, construir um legado (e isso não acontece da noite para o dia).

Lembre-se que o brasileiro está vivendo cada vez mais: nossa expectativa de vida está em quase 75 anos. Você vai viver muito, ótimo, mas não fique muito “bitolado” com esse fato. Em vez disso, prefira aproveitar que tem muito tempo para se organizar melhor, mas sem se esquecer de colocar em prática as decisões importantes de investimento que sempre passam na sua cabeça.

A dica aqui é não ficar paralisado com a preocupação de não estar fazendo nada pelo seu futuro e começar efetivamente a fazer alguma coisa por ele hoje, agora. Para isso, comece simples, organizando e planejando coisas menores e de horizonte temporal menor. Aprendeu? Pratique para o longo prazo também.


Conclusão

Não negligencie sua responsabilidade de construir o planejamento financeiro pessoal de forma eficiente, afinal ele é um instrumento essencial e decisivo para conhecer de fato suas possibilidades, desafios e oportunidades de adequação de gastos e realização de objetivos.

Sempre que possível, converse e incentive sua família a participar de suas decisões financeiras. Compartilhar o orçamento e reunir todos para discutir os gastos é um bom começo. Fundamentalmente, acredite que se seu orçamento não funciona, o melhor é dar um passo atrás, recomeçar, analisar gasto por gasto e agir rapidamente antes que o buraco seja tão grande que seja difícil sair dele.

Se um ou mais dos sinais aqui expostos está presente em sua vida, junte as pessoas importantes da sua vida e encare o orçamento financeiro de frente, com coragem e determinação. Conte com nossa ajuda sempre! Obrigado e até a próxima!
Por: Ricardo Pereira
Fonte: dinheirama.com

sábado, 7 de maio de 2016

Desempregado?? 10 passos para organizar as finanças em caso de desemprego

O Brasil já tem uma população desempregada que soma 10 milhões, e a estimativa é que alcance os 12 milhões

De acordo com dados divulgados pelo jornal O Estado de S. Paulo, o Brasil já tem uma população desempregada que soma 10 milhões, e a estimativa é que alcance os 12 milhões até o fim do ano. Frente a essa situação, é imprescindível falar sobre como o brasileiro deve agir, caso esse problema o atinja.
imagem: internet
10 passos para organizar as finanças em caso de desemprego

De acordo com dados divulgados pelo jornal O Estado de S. Paulo, o Brasil já tem uma população desempregada que soma 10 milhões, e a estimativa é que alcance os 12 milhões até o fim do ano. Frente a essa situação, é imprescindível falar sobre como o brasileiro deve agir, caso esse problema o atinja.

Mas, se para quem está empregado existe o medo, para quem perde o emprego a situação é praticamente de desespero. Contudo, faço um grande alerta: nessa hora, é preciso estar centrado, por mais que possa parecer impossível. Sempre afirmo que é com os tombos que aprendemos a andar; assim, é hora de buscar uma restruturação financeira, para atravessar esse período e, posteriormente, estar prevenido para imprevisto. Veja algumas orientações:

Pagar dívidas imediatamente? – caso perca o emprego, qual deve ser a primeira ação? Se estiver endividado, por mais que pareça correto querer quitá-las com o dinheiro do fundo de garantia, isso pode ser um erro, pois, se usar muito deste dinheiro, estará sob o risco de ficar sem receitas para cobrir gastos à frente. Então, planeje-se melhor em relação a esses valores antes de qualquer medida.

Crie uma reserva emergencial – o desempregado tem de ter dinheiro guardado, para as despesas, mas, eventualmente, para investir também num curso e retomar a carreira. A primeira medida a ser tomada é reter os valores ganhos de fundo de garantia, seguro desemprego e férias vencidas. Esse dinheiro só deverá ser mexido após ser estabelecida uma estratégia.

Analise sua realidade – é fundamental que tenha total domínio de seus números nesse momento, portanto, se deve saber o valor que possui guardado e somar com o que será ganho. Também deverá fazer um levantamento de todos os gastos mensais, minuciosamente, desde cafezinho até parcela da casa própria, nada deve passar despercebido. Em caso de dívidas e parcelamentos, esses devem ser também somados.

Congele ferramentas de crédito – cartões de crédito, cheque especial, cartão de lojas e outras ferramentas de crédito fácil devem ser prioritariamente esquecidas de sua vida; evite mesmo em caso de emergência, pois, caso não consiga pagar esses valores, os juros serão exorbitantes, criando um caminho de difícil volta.

Faça uma faxina financeira – o que realmente é prioridade para a sua vida? Pense muito bem nessa questão, pois chegou a hora de cortar muitos gastos que não agregam à vida. Gastos que devem ser repensados pode ser de TV a cabo, celulares e smartphones, balada e ida a restaurantes, água e energia e outros pequenos gastos. Priorize o que é realmente é fundamental nesse período.

Mude seu padrão de vida – sei que pode parecer difícil, pois já se acostumou com um monte de regalias, mas é hora de reestruturação, e não de manter a pose. Nos momentos de dificuldade, a humildade é um diferencial. Então, o primeiro passo para mudar sua realidade é aceitar que seu padrão de vida mudou, e não viver de aparências.

Negocie as dívidas – ainda falando de humildade, chegou a hora de buscar os credores e ser o mais franco possível, mostrar que não quer se tornar inadimplente, mas que também não possui condições de pagamento, buscando assim diminuir os juros e esticar os débitos. Lembrando sempre de priorizar dívidas com juros mais altos e com bens de valor como garantia.

Fuja dos exploradores – infelizmente, por mais que seu momento seja de desespero, existem pessoas mal-intencionadas prontas para se aproveitarem dos seus temores. Não permita abusos; muitos tentarão tirar proveito de sua fraqueza para tentar obter vantagens. Evite promessas e garantias descabidas. Às vezes, é melhor estar com o nome sujo do que ser explorado pelas pessoas.

Busque fazer bicos – por mais que não seja em sua área de atuação, busque fontes alternativas de ganhos. Chegou a hora de deixar o orgulho de lado e buscar garantir um mínimo de renda, por mais que não seja em sua área de atuação.

Levanta e sacode a poeira – agora é hora de buscar o mais rápido possível a recolocação profissional. Use seu network, se posicione como alguém que está à espera de oportunidades no mercado. Lembre-se, as oportunidades geralmente aparecem para quem está atrás dela. Esqueça o desânimo, levante a cabeça e olhe para o futuro.
Redação: iBahia
Fonte: Correio 24 horas - 25/04/2016