segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Como enfrentar uma crise financeira!

Tudo em seu dia-a-dia estava perfeito. Trabalho, casa, amigos, família em total equilíbrio. Porém, a situação dá uma guinada e você, de repente, se vê no meio do furacão. As despesas aumentam e você não consegue honrar seus compromissos financeiros, a situação no emprego já não é mais tão estável; amigos e parentes se mostram cada vez mais distantes. O que fazer quando isso acontece?


Análise real do orçamento
Passado o susto, o melhor a fazer é analisar friamente o seu orçamento. Coloque nele sua receita real, se ainda contar com uma, e todas as despesas mensais. Liste aqui não apenas as contas de água, luz, telefone, celular etc., mas também as despesas com compras para a casa, vestuário, alimentação e medicamentos. Leve tudo em consideração.
Nesta hora você poderá se surpreender em como já vinha acumulando gastos maiores do que seu ganho, num padrão além do ideal, levando-o a uma situação difícil como esta. Porém, a hora não é de se lamentar: você pode solucionar tudo, desde que arregace as mangas e se direcione para o "ataque".
Corte de despesas
Visando o seu bem estar e o de sua família, não tenha medo de cortar para valer algumas despesas. Existem muitos itens em nosso dia-a-dia que podem ser dispensados numa situação como essa. Você sentirá uma queda em seu padrão de vida, mas, por outro lado, poderá pagar suas contas e isso é o principal.
Evite cair na tentação de contrair empréstimos para quitar dívidas. Opte por este caminho somente se não houver alternativa. Lembre-se: uma dívida leva à outra. O mais seguro, neste caso, é que você negocie suas pendências e corte o máximo possível de custos.
Apoio da família
Caso tenha filhos e cônjuge, procure envolvê-los na situação. É claro que você não passará aos seus filhos uma preocupação enorme que deve ser sua, mas é sempre saudável manter a transparência, fazendo com que colaborem na economia da casa, reduzindo a duração de uma conversa no telefone, pensando duas vezes antes de demorar no banho, enfim, travando uma verdadeira batalha contra as despesas.
Quanto ao seu companheiro, ou companheira, o ideal é que fiquem mais unidos do que nunca, compartilhando decisões e responsabilidades. Nesta hora, duas cabeças pensando conseguem melhores soluções para o problema que é importante sim, mas que não deve ser supervalorizado. Isso levaria a crise financeira para a vida pessoal, o que teria conseqüências ainda piores.
Fontes alternativas de renda
Se a crise financeira ocorre, mesmo você estando empregado, talvez seja interessante analisar sua situação profissional. Seu salário é compatível ao que você faz? Há chance de negociação? Caso isso não seja possível, procure, de forma criativa, buscar fontes alternativas de renda.
Caso sua esposa não trabalhe, esta pode ser a hora de começar a exercer uma atividade que lhe garanta algum retorno. O mesmo vale para os seus filhos, caso tenham idade suficiente para bancar seus estudos, por exemplo. Para isso, terá que mudar sua mentalidade. Não se sinta fracassado ou impotente diante de uma situação. Ao contrário, sinta que conta com uma família realmente estruturada para superar situações difíceis. E lembre-se: o problema, por mais difícil que pareça, é passageiro.
FONTE: Finanças Práticas

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Emoções e finanças: entenda como sua cabeça funciona e proteja seu bolso

Todo mundo sabe o quanto é difícil tomar decisões “de cabeça quente”, certo? Mas você já percebeu que nossas emoções afetam até mesmo a forma que lidamos com o dinheiro?

Confira aqui algumas situações corriqueiras que podem prejudicar o seu bolso e veja bem se já não passou por algumas (ou muitas) delas. O melhor, sem dúvida, é evitá-las:
Para relaxar: ir às compras
Na hora do cansaço, da tensão por conta do trabalho ou mesmo por desapontamento ou tristeza em alguma ocasião, é natural buscar alguma compensação nas “comprinhas”.

Cuidado! As compras não devem ser adotadas como terapia, pois podem gerar, ao longo do tempo, o consumo compulsivo, ligado geralmente às sensações de frustração, carência, estresse, desapontamento e solidão.
Programa de recompensa para os filhos
Seja por passar muito tempo distante das crianças em função do trabalho, ou mesmo por questões de divórcio, muitos pais procuram recompensar seus filhos com presentes fora de hora.

Muito cuidado com essa estratégia. Além de criar nos filhos o conceito de que “tudo se compra”, você estará transmitindo a eles um péssimo hábito. A melhor alternativa, sem dúvida, é você rever sua agenda, suas prioridades e compensá-los com sua companhia e dedicação, na medida do possível.
Tudo em nome da pressa
Se você dispõe de pouco tempo para fazer determinada compra, pare e pense: ou se organiza, definindo em casa exatamente o que precisa comprar, ou deixa para depois.

Com pressa, você acaba comprando mal e pagando caro. Isso porque não consegue negociar, pesquisar e pechinchar, pontos fundamentais para realizar um bom negócio.
Fome? Hora de atacar!
Se você está nervoso, ansioso e com muita fome, deixe para ir ao supermercado mais tarde.

Isso porque, mesmo tendo o hábito de fazer uma lista previamente, a chance é grande de você comprar muito mais do que precisa. Espere um momento melhor e proteja seu bolso.
Você tem sempre razão!
Cuidado com as ideias fixas. Se você decidiu comprar algo e, mesmo tendo pesquisado e ouvido várias opiniões contrárias, prefere obedecer à sua vontade e razão, fique atento: pode estar fazendo um péssimo negócio.

Procure pensar melhor a respeito, buscar mais informações antes de qualquer decisão.
Você merece!
Nada de comprar tudo e se atolar em dívidas porque você trabalha bastante, tem uma rotina desgastante, é uma excelente pessoa e merece simplesmente “o melhor”. Não arrume desculpas para gastar mais do que deve!

Pense no seu bolso, nas suas reais condições e tenha cautela: você merece tranquilidade, merece planejar seu futuro e curtir a vida. Por isso, nada de dívidas!
Todo mundo fez... você faz também!
Você passa por uma loja e vê que está lotada. Há uma promoção incrível de calças jeans, pela metade do preço. Você tem uma coleção de calças, mal consegue guardá-las. Mas, vendo todo aquele povo comprando, saiu da loja com mais três jeans!

Cuidado com o ”efeito manada”: temos mania de tomar decisões baseadas no comportamento das outras pessoas. Sim, neste exemplo, você pagaria um preço bom, aproveitando a promoção. Mas, por outro lado, gastaria um dinheiro considerável com algo totalmente desnecessário no momento, concorda?
Bola de neve!
Você usa o cheque especial num mês, e no outro, e no outro. Vai pagando o mínimo do cartão e coloca na cabeça que, um dia, tudo se estabiliza. Finge pra você mesmo que o problema não é seu.

Cuidado! Deixe suas emoções de lado, olhe sempre seu orçamento de forma racional e cuide bem das suas contas.
Amanhã você começa!
Nada de adiar decisões, como na dieta. Comece a organizar sua vida financeira o quanto antes. Nossa cabeça procura mil desculpas para procrastinar, ou seja, deixar para depois o que pode ser feito agora.

Começar seu planejamento financeiro e entender bem como sua cabeça funciona são dois passos fundamentais para cuidar do seu bolso. Sucesso!
FONTE: Finanças Práticas

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

POR QUE AS PESSOAS FICAM ENDIVIDADAS?

Diante da maior facilidade de acesso ao crédito, muitos consumidores não resistem e acabam optando pelo financiamento de suas compras, sem o menor planejamento para o bom uso dos recursos. A falta de controle do orçamento pode levá-las ao endividamento.
No entanto, existem muitas outras causas, como a perda do emprego ou problemas de saúde, por exemplo. Algumas delas podem ser evitadas, outras não. O ideal é ter cuidado para não cair nas armadilhas do consumo, o que ajuda a manter suas finanças em ordem.
Você sabia que as causas afetivas são as principais culpadas pelo endividamento? Como uma espécie de recompensa por vivenciarem alguma dificuldade, as pessoas acabam consumindo mais, como se quisessem “suprir a falta de algo”.
O importante é saber que o endividamento é um problema bastante comum, que precisa ser rapidamente identificado para sua solução.

Tipos de endividamento
O endividamento pode ser classificado em três categorias:
·         Ativo: quando a pessoa assume dívidas constantemente e alega que teve imprevistos;
·         Sobre endividamento: a pessoa gasta sem controle, e acaba estourando o limite do cheque especial, do cartão de crédito, além de não pagar os empréstimos e financiamentos contratados;
·         Passivo: quando o endividamento ocorre por causa de um imprevisto (doença, acidente, desemprego, morte ou separação, por exemplo).

Sem dívidas
Educar-se financeiramente, utilizar o cheque especial e outros meios de pagamento com consciência e evitar financiamentos longos são algumas dicas para ficar longe das dívidas.
Para conseguir restabelecer sua saúde financeira, o primeiro passo é reconhecer e identificar o problema. Fazendo isso, crie um método de controle que lhe permita monitorar suas finanças. Seu bolso agradece!
 Fonte: Finanças Práticas

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

OS DEZ PASSOS PARA SAIR DO VERMELHO


OS DEZ PASSOS PARA SAIR DO VERMELHO
Veja como se livrar das dívidas em tempos de inadimplência em alta
1. Conheça o tamanho de sua dívida. Visite todos os credores e peça para que eles descrevam em um papel oficial da instituição o valor exato e os itens que compõem o total de sua pendência.
2. Leve os papéis para a análise de um especialista. Talvez alguns itens possam ser deduzidos do total a ser pago, ou então o valor da dívida pode ter sido calculado de modo incorreto.
3. Guarde esses papéis. Mais tarde, eles podem funcionar como comprovantes em caso de uma disputa judicial sobre o valor da dívida.
4. Tente levantar o maior valor possível. Isso pode incluir a venda de um veículo ou de um terreno, ou mesmo um empréstimo tomado de um familiar. Até mesmo as jóias da família podem ser usadas em um momento de dificuldade.
5. Com esse dinheiro, faça uma oferta aos credores para o pagamento à vista de uma parcela de seu débito. Normalmente, esse tipo de oferta pode gerar o abatimento de uma parcela significativa da dívida.
6. Mude o perfil de sua dívida. Use o dinheiro de um empréstimo consignado – com mais parcelas e juros mais baixos – para cobrir as dívidas anteriores, especialmente no caso das pendências do cartão de crédito e do cheque especial.
7. Essa “troca” da dívida deve diminuir o número de credores, se possível para apenas um. Assim, evitam-se os riscos de muitas taxas para pagar, muitos boletos, com chances de perder um prazo ou deixar de pagar uma conta.
8. Caso não consiga unificar as dívidas, a prioridade de pagamento deve recair sobre aquelas com juros mais altos, especialmente o cartão de crédito. Sempre que possível, deve-se pagar o valor integral da parcela e não apenas o percentual mínimo.
9. Na hora de conversar com os credores, mostre que tem tem intenção de pagar a dívida, mas que está enfrentendo dificuldades. Bancos e financeiras tendem a aceitar uma redução no valor do débito em vez de ficar sem receber ou enfrentar os custos de um processo.
10. Adote uma postura preventiva antes de enfrentar uma dívida. Use o cartão de crédito e o cheque especial apenas em situações específicas, e somente quando tiver recursos para cobrir rapidamente os custos

Fonte: G1.GLOBO.COM




terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

COMO SALDAR AS DÍVIDAS DEPOIS DO CARNAVAL?

Realmente o famoso ditado popular brasileiro que diz que o ano começa após o Carnaval tem sentido. É depois da folia que, com a cabeça no lugar, as pessoas vão parar, sentar e ver a real situação de suas dívidas. Só então percebem que estão no vermelho e que gastaram mais do que deveriam.
A maioria dos brasileiros não se preocupa com as finanças em épocas de festas e só se dá conta de que está no vermelho depois que as cartas de cobrança chegam em casa. De acordo com dados do Banco Central, 60,9 milhões de pessoas atualmente têm operações de crédito ativas em instituições financeiras no país. E um em cada três brasileiros já tem algum empréstimo de pelo menos R$ 1 mil em bancos, financeiras ou no cartão de crédito.
Se você um desses e atualmente está desesperado porque não sabe de onde tirar dinheiro para pagar as dívidas ou usou o cartão de crédito de maneira desenfreada e agora não sabe como sair do vermelho, fique calma. Reinaldo Domingos, educador financeiro, autor do livro "Livre-se das Dívidas" e idealizador do DSOP Educação Financeira dá dicas de como usar corretamente o cartão de crédito.
"O que acontece é que o limite de crédito utilizado pela grande maioria quase sempre é muito maior do que o ganho mensal da pessoa", lamenta Reinaldo.
Por exemplo, uma pessoa que tem renda mensal de R$ 5 mil, pelas facilidades de créditos oferecidas pelas instituições financeiras, tem direito a limites muito acima da sua capacidade de pagamento. "Com isso é estimulada a consumir acima da capacidade de pagamento, o que provoca a quitação da parcela mínima e o início de um desequilíbrio financeiro."
E agora, como retomar as finanças depois do Carnaval? O educador financeiro conta que, primeiro, você precisa se reorganizar. E isso dependerá muito da situação financeira de cada um. "Caso você tenha extrapolado, faça uma verdadeira faxina financeira e busque economizar em tudo que for possível. Reúna a família e mobilize todos para uma retomada no controle financeiro, buscando reduzir cada despesa até mesmo as essenciais, como energia elétrica, água, telefone e alimentação."
Depois comece a organizar os pagamentos. As contas que estão em dia não devem ser mantidas assim. Já as que você não conseguem pagar na data devem ser relacionadas num papel, com tipo de credor, valor total devido, taxa de juros cobrado e desde quando se encontra vencida.
E não procure o credor antes de assumir o controle do dinheiro que entra e o dinheiro que sai. É muito comum a pessoa inadimplente buscar acordo com o credor e depois não conseguir honrar o compromisso assumido. "Mesmo que o nome esteja negativado é preciso ter calma e consciência que, do mesmo jeito que o nome foi negativado uma vez, poderá ser ativado novamente", diz Reinaldo. "Basta se organizar."
Por Marisa Walsick (MBPress)
Fonte: Vila Mulher

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Ansiedade é o grande mal do endividado

A ansiedade é grande vilã do endividado. Nós queremos tudo pra ontem! Inclusive pagar as contas pra ontem!


É dessa forma que tentamos resolver nossos problemas, fazemos empréstimos para pagar todas as contas, mas acabamos nos endividando ainda mais.

O empréstimo é sempre um grande alívio, uma grande quantidade de dinheiro de uma vez só onde podemos pagar tudinho que devemos e ficarmos completamente livre das dívidas.....!!!....ou quase livre, porque afinal estamos contraindo outra dívida!

Ser imediatista e querer resolver o problema "do agora" sempre traz outros problemas.

A empolgação de se conseguir muito dinheiro para pagar "TUDO", acaba tampando o sol com a peneira, e não nos deixa ver que contrair uma dívida a longo prazo nunca é uma boa ideia.

Nos primeiros meses o alívio corre nas veias, MAS com o tempo vamos tendo outras necessidades naturais, ou alguns imprevistos, com a casa, o carro, os filhos, enfim, acabamos voltando a gastar no cartão de crédito, acabamos parcelando de novo e aí fica difícil pagar as várias contas pequenas mais a grande (a parcela do empréstimo).

Dessa forma, com o tempo nós paramos de pagar o valor maior, porque traz um alívio maior ao bolso, e nossa conta aumenta tanto que fica impagável.

É muito comum recorrermos a uma renegociação, que de cara o banco não faz!

Então, se deixarmos de pagar várias parcelas, o banco te faz uma proposta. 

Você aceita o acordo e começa a pagar. Normalmente não consegue de novo, e assim a coisa fica completamente impagável.

É muito comum as entidades financeiras venderem sua dívida a outras empresas de cobrança.

Como geralmente os juros do financiamento, ou do empréstimo são muito altos, e a pessoa acaba pagando metade, o banco já recebeu o valor investido. Então ele ainda ganha vendendo sua dívida a empresas, por um preço muito baixo. Essas empresas vão infernizar sua vida!

Vão ligar todos os dias, mandar cobranças, executar em cartório se for cheque, etc.

Geralmente também oferecem acordos. Esses acordos costumam ser muito baixos! Tão baixos que chegam a um décimo do que você devia.

Porém, não se iludam com isso! Quando o banco vende sua dívida pra essas empresas, você fica com bloqueio interno. Logo, nunca mais vai poder ter uma conta especial ou cartões naquela institução.

O que vale mesmo, é poder pagar direito e com juros e correções, assim, você tem a porta aberta para sempre. Afinal, nunca se sabe quando vai precisar.

Isso também aconteceu comigo. Houve uma época em que eu fiz empréstimos em 3 bancos ao mesmo tempo. Depois não consegui pagar. Fui fazendo os acordos com descontos. 

Moral da história, 15 anos depois quando tentei financiar minha casa, todos eles me negaram crédito, mesmo eu tendo nome limpo e ganhando bem. Fui rejeitada. Tive que fazer isso num banco onde nunca devi nada, no entanto pago até hoje uma taxa de juros bem alta.

FONTE: A ENDIVIDADA

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

PROBLEMAS FINANCEIROS TIRAM O SONO E AFETAM A SAÚDE

Problemas financeiros dos brasileiros acontecem principalmente em função de dívidas.

Muita gente já ganha seu próprio dinheiro e tem conta no banco. Porém, nem sempre a administração é bem feita, o que resulta em problemas financeiros.

De acordo com uma pesquisa do Instituto Data Popular, 53% dos moradores das favelas brasileiras são bancarizados, possuindo conta corrente, poupança e outros serviços bancários. Os transtornos com as finanças, no entanto, não são apenas administrativos.

Dentro das comunidades, não se encontram agências bancárias e lotéricas, fazendo com que os moradores precisem se deslocar até outros locais para deixar as contas em dia. Prazos de pagamento, aperto no fim do mês e dificuldade em organizar os gastos geram preocupação. Veja dicas para reconhecer problemas financeiros e garantir seu bem-estar.


Os problemas financeiros podem causar estresse, tristeza e ansiedade. Foto: Shutterstock

Dívidas são os principais problemas financeiros

Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio (CNC), em 2014, o percentual de famílias endividadas no Brasil era de 63,3%. Dessas, 11,8% se diziam com dívidas muito altas, envolvendo principalmente o cartão de crédito, o crédito pessoal, os financiamentos e os carnês de pagamento.

De acordo com a Serasa Experian, são 54 milhões de brasileiros endividados. Por isso, a prestadora de serviços resolveu criar um teste para indicar se, além de ajuda com problemas financeiros, é necessário também verificar a saúde.

O teste funciona como um “indicador de estresse financeiro” e parte de um princípio. Se você responder “sim” para algumas questões, então está precisando ser “examinado”. Caso você gaste mais de 30% da renda nas prestações de casa, carro, carnês de compras, crédito pessoal e consignado ou cartão de crédito, já é um motivo para começar.

Depois, verifique se mais de 15% da renda vão para financiamentos sem garantias, como casa ou crédito consignado. Por fim, se você está preocupado em não conseguir pagar todas as dívidas sem comprometer o sustento da família, preste atenção. A resposta afirmativa para essas questões indica a necessidade de maior controle financeiro.

Como os problemas financeiros afetam a saúde?

Primeiro, para conseguir se manter saudável, algumas medidas são necessárias e a maioria envolve dinheiro. Plano de saúde, alimentação de qualidade, gastos com lazer e bem-estar, tudo é somado nas finanças de uma forma ou de outra.

Quando você não tem dinheiro para cuidar de si mesmo, é ainda mais fácil desenvolverestresse em função dos problemas financeiros.

A Associação dos Consumidores Proteste divulgou dados que apresentam o quanto a saúde é afetada pelas finanças em diversos países. Mesmo com a crise europeia, o Brasil ainda figura na frente de portugueses e espanhóis, por exemplo.

De acordo com a pesquisa, 24% sentem o resultado dos problemas financeiros no sono, 32% na ansiedade constante, 24% na irritabilidade e 17% na dor de cabeça.

Especialistas afirmam que é bastante complicado contornar uma situação de crise, principalmente envolvendo o dinheiro e a administração pessoal. É necessário quitar todas as dívidas e buscar uma forma de começar do zero. No entanto, a tranquilidade é fundamental em casos extremos, que vão exigir planejamento e preparo.

O hábito de distribuir a renda entre necessário e supérfluo é o principal passo para se controlar. A poupança também deve ser uma das prioridades, pois o dinheiro pode ser usado tanto em emergências quanto em situações de dívidas inevitáveis. Somente com o controle total das finanças é possível dormir tranquilo.

FONTE: Vivo Mais Saudável

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

COMO UMA DIVORCIADA DEVE RECONSTRUIR A VIDA FINANCEIRA

Após a separação, é preciso reorganizar as despesas e procurar novas fontes de renda.

Recomeçar a vida sozinha depois de tanto tempo casada não vai ser fácil. É claro que as lembranças estão por toda parte e, se houver filhos, elas estarão ainda mais presentes. Mas ser divorciada também não é um martírio.

Além das questões afetivas, a parte financeira também merece atenção. Saiba o que você precisa providenciar para sua nova vida começar com o pé direito.


Após tantos anos casada, é preciso reaprender a viver sozinha. Fotos: Shutterstock

Vida que segue

Ninguém diz que se divorciar é fácil, até porque não é. Por mais que seja melhor para o casal, ou mesmo que tenha sido iniciativa sua, sempre há um lado chato: uma burocracia aqui, outra ali... Se houver questões financeiras a tratar, o cenário sempre se complica. Por isso, a primeira atitude de uma mulher divorciada é organizar-se financeiramente.

Não importa se você já mantinha uma planilha de gastos. As coisas sempre mudam um pouco. Se vocês tinham uma conta conjunta ou ele era o responsável por certas despesas e alguns bens, isso vai mudar bastante para você. Como divorciada, você vai ter que tomar as rédeas da sua vida financeira totalmente.

Às vezes, o quadro é ainda pior, pois mexe com lembranças e, talvez, até mágoas. Porém, é preciso tentar ser um pouco objetiva nessa hora, embora seja perfeitamente normal sentir-se frágil, também. Ainda assim, não esqueça que é preciso manter o foco e colocar tudo em ordem. Se vocês tiverem filhos, ainda será preciso administrar esse lado - tanto emocional quanto financeiramente.

O primeiro passo é saber quanto você gasta mensalmente, qual o seu salário, se é suficiente ou se vai ser necessário fazer algum ajuste. Se estiver sobrando, ótimo! É até possível planejar uma viagem ou um investimento em você mesma. Do contrário, segure um pouco e busque projetos que façam você se sentir bem, mas nunca se endivide.


Abrir o próprio negócio pode ser um bom investimento financeiro de médio prazo

Divorciada e independente

Também vai ser preciso contabilizar quais são as despesas relativas a educação e bem-estardos filhos para organizar a pensão, se for o caso. Nessa hora, é necessário negociar com o ex, o que nem sempre é muito fácil, mas é para o bem das crianças. Além do dinheiro, deve se discutir quanto tempo cada um destinará à família.

Avalie a necessidade de buscar ajuda profissional, seja um consultor financeiro ou até mesmo um terapeuta, se essa fase estiver sendo muito complicada. Tudo, claro, dentro da sua disponibilidade de orçamento. Você vai ouvir conselhos de muita gente, então a ajuda especializada de alguém de fora pode colaborar bastante.

Ter todos os seus documentos em dia e organizados vai ser muito útil para o momento. Ainda, é importante começar a se planejar para o futuro. Por isso, além de saber quanto ganha e no que gasta, você deve pensar no que quer fazer. Comece a reservar algum dinheiro e até mesmo investir. Assim, você evita preocupações e fica preparada para emergências.

Essas medidas vão lhe tornar mais segura e mais forte para enfrentar a vida de divorciada com leveza. Retome a tranquilidade e siga em frente!

SUCESSO NAS FINANÇAS: FOLIA COM PLANEJAMENTO

Controlar os gastos nesses dias de Carnaval pode nos livrar de um amargo gosto de ressaca


Rio - É muito comum o brasileiro achar que tudo só começa a funcionar em nosso país após o Carnaval. A rotina diária passa a girar em torno dos preparativos para esta festividade que chegou ao Brasil por volta do século XVII, inspirada nas festas carnavalescas que ocorriam na Europa.

Por ser considerado uma manifestação cultural popular, o Carnaval é aguardado com ansiedade, pois todos, independente de classes sociais, têm acesso à tão sonhada folia ou tão merecido descanso. Extravasar é preciso e o carnaval é a ocasião perfeita. Porém, fazer um planejamento financeiro para esses dias pode nos livrar de um amargo gosto de ressaca ao final da folia. E calma: fazer um planejamento financeiro é mais simples do que possa imaginar.

Antes de sair na rua para curtir os blocos do dia é preciso calcular quanto de dinheiro pode ser gasto sem comprometer o bolso. Geralmente, as pessoas fazem conta depois de gastar o dinheiro. A dica é fazer a conta antes. Exemplo: vou sair de casa com 20 reais porque é “só” isso que eu posso gastar hoje.
Outra dica importante: dividir o valor total do dinheiro pelos dias de folia. Assim a pessoa não vai gastar tudo de uma única vez. Já pensou aproveitar o último dia de bloco sem dinheiro para comprar uma água sequer?

PERGUNTA E RESPOSTA

“O carnaval já começou e o clima descontraído do período leva muita gente a perder o controle dos gastos e terminar a quarta-feira de cinzas com ressaca moral e financeira. Como controlar melhor o dinheiro durante a folia?”, Aline, por email

Aline, em ano de crise como o que estamos atravessando, planejar e controlar são atitudes indispensáveis para não se endividar. A primeira dica essencial é manter sua movimentação financeira bem controlada, utilizando aplicativos no smartphone ou uma planilha no computador.

Atualmente existem vários aplicativos disponíveis gratuitamente. Você pode também fazer uso de planilhas que permitem controlar a entrada e saída de dinheiro, ou seja, o que você recebe e o que você gasta. Quando falo de movimentação financeira, me refiro a uma conta simples: Quanto tenho? Quais minhas obrigações a pagar? E, por fim, o que me resta para gastar no carnaval? Esta última pergunta é fundamental para você poder definir o que fazer durante o período carnavalesco. Feito isto, faça uma pesquisa dos eventos disponíveis e quais se encaixam em seu bolso.

Mas não se desespere caso sua conta esteja no vermelho. No Carnaval, há eventos gratuitos, onde você pode se organizar e brincar, pular e se divertir sem precisar se endividar. Afinal de contas, como diz o poeta Carlos Drummond de Andrade, “o povo toma pileques de ilusão com futebol e Carnaval. São estas as suas duas fontes de sonho”.
Fonte: O DIA

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

CRÉDITO PARA SAIR DAS DÍVIDAS

Quando suas despesas estão maiores que os ganhos, uma das saídas é buscar um empréstimo para pagar as contas.

Esse momento é perigoso, pois quem empresta dinheiro cobra juros, que também se tornam um novo custo para você ou sua família.

A primeira coisa a fazer é planejar o pagamento destas contas, verifique o valor e número de prestações que pode pagar. Use a ferramenta Diagnóstico Financeiro e inclua nas despesas, o empréstimo e os juros a serem pagos.

JUROS VIRAM BOLA DE NEVE

COMO RENEGOCIAR SUA DÍVIDA 

DICAS
Certos tipos de empréstimos acabam se transformando em verdadeiras bolas de neve, devido às elevadas taxas de juros que são cobradas, como ocorre no cheque-especial (em média, 8% ao mês) e no cartão de crédito (em média, 12,5% ao mês).


É assustador lembrar que tudo isso é proveniente de uma dívida de apenas R$ 1.000,00!

Se você ou sua família está “atolada” em uma dívida deste tipo, procure logo o gerente do banco e proponha uma renegociação. Não tenha vergonha disto. O banco também precisa de uma solução para o seu caso, ou seja, é bom para os dois. Veja como funciona através do simulador Troca de dívidas.

Existem pelo menos duas opções que você pode propor:

a) redução do total da dívida e da taxa de juros;

b) mudança no tipo de financiamento que você está usando.

Neste último caso, você pode obter um empréstimo mais barato, como, por exemplo, o crédito consignado (média de 2% de juros ao mês), para saldar a dívida existente em situações de juros elevados.

Crédito para sair das dívidas

 DICAS

1. Renegocie suas dívidas.
2. Cancele o seu cartão ou seu cheque-especial, para que você não fique tentado a fazer novas compras e continuar se endividando. Tome essa atitude até que você consiga equilibrar suas finanças. Dívidas devem ser pagas o mais rápido possível. Alongar o prazo para o pagamento só complica a sua situação financeira.
Fonte: Meu bolso feliz 

Ainda tem dúvidas de como fazer? Temos a solução!

Envie um email para: dividasesolucoes10@gmail.com




quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Sem dívidas: Participe do Carnaval com gastos compatíveis com seu orçamento

Se você não resiste ao passar por Ondina e ver os andaimes com os últimos retoques da festa, ainda dá tempo de achar formas de se divertir

Se você vai correr atrás do trio, tome cuidado para não ter credores correndo atrás de você depois do Carnaval. Enquanto alguns foliões comemoram ter garantido seus abadás com meses de antecedência, outros, menos previdentes ou abonados, deixaram para cuidar do assunto na última hora.

Mas, se você não resiste ao passar por Ondina e ver os andaimes com os últimos retoques da festa, ainda dá tempo de achar formas de se divertir. A cada ano, mais artistas aderem ao movimento dos sem-corda. Saulo Fernandes, Carlinhos Brown, Armandinho e até Chiclete com Banana neste Carnaval vão puxar a multidão, pelo menos uma vez, em trios sem restrições para descamisados.

Mas, para os que não abrem mão do abadá, alguns blocos fazem promoções de última hora para esgotar o estoque. O site de e-commerce local Groupon, por exemplo, oferece, até o domingo, desconto de 40% na compra de um abadá do Ara Ketu. Em vez dos R$ 119 do valor normal, dá para adquirir uma camisa por R$ 89,90.

Tudo bem, digamos que você não goste do Ara Ketu. Quer mesmo é sair no Camaleão, com Chiclete, apesar de estar custando R$ 1.490 a unidade, na Central do Carnaval. “Não vejo problema algum em colocar o abadá no cartão de crédito, desde que em 30 dias você tenha dinheiro para pagar a fatura toda”, aconselha o economista Oswaldo Guerra. 

Segundo ele, para o consumidor que consegue pagar as contas em dia, dá para aproveitar as promoções de cartões, acumulando pontos que podem ser trocados por passagens aéreas, por exemplo. 

Reinaldo Domingos, educador financeiro do Instituto DSOP, compartilha a opinião. “O cartão de crédito é uma ótima ferramenta de compra, mas, quem vai curtir o Carnaval comprando tudo no cartão de crédito, é preciso ficar atento se terá dinheiro para pagar a fatura na data do vencimento”, diz.

Pipoca

A guia de turismo Rita Pimentel, 49 anos, segue o indicado à risca. “Sou chicleteira há dez anos, não perco um Carnaval atrás de Bell Marques. Mas, quando fica muito caro, eu vou na pipoca numa boa. Já brinquei muito sem abadá. Este ano, eu só comprei porque quero comemorar os meus 50 anos”, diz. Como comprou em junho, ela conseguiu o passaporte para a festa por menos da metade do valor de hoje. 

Diretor de Marketing da financeira Sorocred, Wilson Justo alerta que, antes de gastar na folia, é preciso analisar o orçamento de forma fria. Para ele, cada caso é um caso. “A tomada de decisão tem que ser feita olhando o orçamento. Não digo para deixar de participar, apenas para fazerem suas escolhas com cuidado”.

“Comprar antes é bom porque, quando chega o Carnaval, você já está livre. Você sente menos as parcelas”, afirma a jornalista Marilúcia Leal, 25. Ela pagou R$ 750 para sair três dias no Cerveja&Cia. Hoje o preço para sair só sexta e sábado é de R$ 1 mil. “Terminou o Carnaval, a dívida também acaba por ali. Já curtiu e já pagou”. 

Mas não basta se preocupar só com o abadá. Quem sai para a folia passa precisa comer e beber. Wilson Justo afirma que no calor do momento é possível gastar bem mais do que o desejado. “Se você sai com R$ 100 para despesas e R$ 100 de emergência, pode acabar gastando tudo”, afirma.


Fonte: Correio 24 horas

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Dicas para você não entrar em desespero


Milhões de brasileiros estão endividados. Caíram na armadilha do “crédito fácil”, acharam que um empréstimo era um bom investimento, que o cartão de crédito era uma ótima opção para gastar e pagar contas, que o banco era seu amigo e os considerava ótimos clientes, por isso lhes deu cheque especial, cartão, financiamentos, empréstimos e portanto usaram todos estes recursos, sem pensar nas conseqüências. 

Bem, se você é um destes milhões de brasileiros e está totalmente endividado, usando o limite do cartão para cobrir dívidas de lojas, usando o cheque especial para cobrir despesas de casa, tirando um empréstimo para quitar outro, com contas atrasando, se os juros estão multiplicando suas dívidas mês a mês, as cartas e ligações telefônicas de cobrança e ameaças de seus credores não param, seu nome já foi para o SPC e SERASA ou está prestes a ir e você já não consegue dormir, não consegue pensar, não sabe o que fazer, certamente sabe sobre do que estou falando. 

Começa o desespero. Você está deixando de pagar contas importantes, como seguro do carro, colégio das crianças, condomínio, água, luz e deixando de comprar produtos necessários para sua família, pois está tentando tapar o buraco dos juros, dos juros sobre juros, das multas e outras cobranças derivadas do crédito.

Se você continuar cedendo, aceitando renegociações e pagando mais juros e encargos sobre as dívidas, os meses e anos passarão, você gastará uma fortuna, talvez tenha que vender o carro e a casa, destruindo o patrimônio conquistado ao longo de anos de esforço além, é claro, o orçamento da sua família, e ainda continuará devendo. 

Troque dívidas mais caras por dívidas mais baratas

As dívidas com cartão de crédito e cheque especial são as mais caras, pois os juros e outros encargos por atraso podem fazer com que ela aumente até 20% ao mês.

Portanto, é uma boa conseguir um empréstimo pessoal ou um consignado, os quais tem juros entre 3% e 5% em média e quitar as dívidas com o cartão de crédito e cheque especial, ficando com dívidas menos onerosas.

Você também pode procurar outros bancos para fazer a portabilidade de sua dívida, ou seja, a troca. Muitos bancos aceitam quitar a sua dívida e abrir com eles outra, com juros menores e maiores prazos, o que, com certeza, é uma ótima opção!

Se mesmo assim, não resolver seus problemas, talvez seja o momento de você dar um basta na situação.

Quando as dívidas com juros e outros encargos advindos do crédito começam a corromper o orçamento e prejudicar a subsistência da família, e você tem que escolher entre sobreviver ou pagar juros, a melhor escolha é sobreviver

Portanto, é melhor parar de pagar estas dívidas que não param de crescer e parecem eternas e dedicar seus rendimentos apenas para pagar as dívidas mais básicas e necessárias (moradia, alimentação, luz, água, etc). 

Não faça mais nenhum gasto desnecessário! Tenha o foco apenas nos gastos mais básicos e canalize seus esforços na economia. Abra uma poupança e guarde tudo o que sobrar no final do mês. Esta reserva será muito importante para você poder começar a ajeitar sua vida e saldar as dívidas com seus credores. 

Tenha consciência que esta é uma situação extrema mas temporária, pois você continua com a obrigação de pagar os seus credores e este será um dos seus principais objetivos a partir de agora.

Dever não é crime (desde que a pessoa não tenha feito a dívida já premeditando não paga-la, pois neste caso é estelionato), quanto mais se sua dívida se originou da cobrança dos juros, multas e outros encargos absurdos que são cobrados no Brasil e o pagamento destas dívidas está prejudicando a subsistência de sua família. 

Bem, agora é hora de respirar e começar a enfrentar esta nova realidade. 

Nos primeiros dias, você começará a receber uma avalanche de cartas e telefonemas de seus credores. As ligações são feitas sem respeitar horário ou local. Eles ligam para o seu telefone residencial, celular e para qualquer telefone que saibam onde você pode estar ou de alguém que possa conhecer você. 

Eles vão infernizar a sua vida. É o trabalho deles! Vão ligar dia e noite e vão fazer ameaças: - Seu nome vai para o SPC e SERASA! Vamos entrar com um processo e um oficial de justiça vai na sua casa com dois policiais tirar seus bens! Você vai ser preso! Etc 

Não se intimide com estas ameaças, na maioria dos casos não passarão de simples “ameaças”.

Bem, em relação ao SPC e SERASA, não precisa nem de ameaça. Se você não pagar a dívida, a chance de seu nome ser cadastrado é de 99,9%. Mas existe um lado bom nisso: você não vai mais fazer dívidas, pois não terá crédito no mercado. Terá que comprar tudo à vista e aprender a controlar seu orçamento!

O direito de um termina onde começa o direito do outro! Portanto, o credor tem todo o direito de inscrever o nome do devedor no SPC e SERASA, protestar a dívida em cartório, processar o devedor na justiça para exigir o que entende ser seu por direito, além de enviar cartas e fazer ligações, mas nestes últimos dois casos além de agir dentro da lei, não pode extrapolar os direitos do devedor de não ter sua vida privada (família, amigos, emprego etc) prejudicada.

Portanto, em relação as correspondências, as mesmas não podem ser endereçadas para outras pessoas que não o devedor, tampouco podem trazer qualquer informação que possa ser lida no seu exterior que trata-se de cobrança. Já no caso das ligações telefônicas, assim como os credores têm o direito de ligar para você, você tem o direito de não ser importunado em sua privacidade. Portanto, no celular, basta bloquear a ligação e no telefone fixo coloque um identificador de chamadas. Ninguém é obrigado a ficar ouvindo desaforos e ameaças de um funcionário mal educado e que é pago para agir desta maneira!

Na prática, bancos, cartões de crédito, financeiras e outras instituições do gênero não costumam entrar com ações de cobrança judicial, apenas em casos em que há um bem financiado (automóvel, máquina, etc) ou de grandes dívidas, e mesmo neste último caso, somente entram com ação de cobrança quando têm certeza que o devedor tem dinheiro ou bens para pagar. 

Imagine se estas instituições financeiras tivessem que entrar com ações para cada pessoa que deve (dezenas de milhões de pessoas). Seria o caos, certamente reduziriam em muito sua margem de lucro, pois teriam que gastar com advogados e custas processuais (valores que são pagos para entrar com o processo na justiça) verdadeiras fortunas, sendo que grande parte dos devedores não tem bens para pagar a dívida, e mesmo que tenham, não vale a pena para os credores terem que estar correndo atrás de bens para levar a leilão e toda a burocracia da justiça.

Portanto, o melhor, mais rápido, barato e eficiente negócio para eles é colocar o nome do devedor no SPC e SERASA e infernizar a sua vida através de empresas de cobrança que ficam ligando dia e noite e fazendo ameaças. 

Estas empresas somente recebem em cima do que conseguem cobrar (normalmente seus "honorários" são de 10% do que conseguem tirar do devedor). 

Assim não há gastos com advogados ou com a justiça. Há somente lucro, porque as instituições financeiras só pagam 10% em cima do que for recuperado. 

Em relação à ameaça de prisão, lembre-se: Dever não é crime! E você não ficou devendo por que quis, mas sim porque teve que fazer uma escolha entre pagar os juros absurdos cobrados ou colocar o alimento na mesa para sua família. Portanto, você não será preso por dever! (Na prática, somente há prisão no caso de dívida de pensão alimentícia).

Mas ATENÇÃO aos seus direitos: Os credores têm o direito de cobrar (ligar e mandar cartas), mas o direito deles vai até onde começa o seu. Portanto, cobranças que começam a incomodar você, que sejam em lugares ou horários impróprios, não são permitidas e você pode buscar a Justiça para limitar estes abusos e até pedir danos morais, se for o caso.

Eles também não podem ligar para seu trabalho, para familiares ou vizinhos, tampouco fazer você passar vergonha, isto é crime! 

Agora, passados alguns meses, você vai começar a colocar a sua vida em ordem e procurar os credores para quitar às dívidas. 

Veja o quanto você conseguiu guardar na poupança (lembre-se de fazer a poupança, isto é muito importante, ou estes conselhos não servirão para nada). Faça uma listagem dos credores, em ordem da maior para a menor dívida. Comece pela menor. Entre em contato e veja a possibilidade de acordo com um bom desconto para pagamento à vista. Se não obtiver sucesso, passe para o próximo. 

Coloque os mais flexíveis no topo da lista. Negocie com um de cada vez, e só aceite a proposta se for para pagamento à vista, com um bom desconto e que o valor caiba dentro do seu orçamento. (novos parcelamentos somente nos casos em que você tenha certeza de que são um "ótimo" negócio, em relação à dívida).

* Você pode procurar o Fórum de Justiça de sua cidade para tentar intermediar um acordo. Muitos Fóruns oferecem este tipo de serviço!

Não tente fazer acordos com vários credores ao mesmo tempo, a não ser que suas economias permitam que você consiga quitar as dívidas à vista, ou as parcelas caibam com folga no seu orçamento.

Não tenha pressa, você se endividou ao longo de meses (ou anos) e não será da noite para o dia que irá resolver “todas as suas dívidas”. 

Lembre-se de ter disciplina e força de vontade. Você tem que economizar e tem que correr atrás de seus credores para quitar as dívidas! 

Assim, a médio prazo, você conseguirá saldar todas as suas dívidas e poderá começar uma vida nova. 

Agora vai um último conselho: Não adianta limpar o nome e começar a gastar novamente, seja consciente com o quanto você ganha e o quanto pode gastar, tenha os pés no chão e nunca "dê o passo maior que a perna", assumindo algo que não poderá pagar sem folga no orçamento, e viva bem, sem preocupações, sem desespero e sem dívidas. 

Fonte: www.sosconsumidor.com.br