terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Finanças pessoais: três em cada 10 jovens não tem controle de seu dinheiro

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Os mais jovens – entre 18 e 24 anos –são os que menos se preocupam com esse controle, índice esse que chega a 79,8% dos jovens no País, segundo pesquisa do SPC Brasil e da CNDL

Os jovens não sabem como administrar suas finanças pessoais. Essa é a constatação da pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), que identificou que 32,2% dos jovens, ou três em cada 10 jovens, não faz controle sistemático de suas finanças.

Outro ponto que constatou o descontrole das finanças pessoais entre os jovens brasileiros é que 76,4% deles afirmaram controlar seu dinheiro de cabeça, sendo que os homens são os com menor controle com 83,2% dos respondentes. Os mais jovens – entre 18 e 24 anos –são os que menos se preocupam com esse controle, índice esse que chega a 79,8% dos jovens no País. 
A falta de hábito foi mencionada por 22,1% dos respondentes da pesquisa como o motivo pela não preocupação com a organização financeira. Para 17,4% deles, o fato de não ter uma renda fixa mensal é o que leva a não se preocupar com as finanças. Na opinião do educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, é importante que o jovem saiba qual a situação das suas contas, despesas e rendimentos. “Este é um comportamento que precisa ser cultivado desde cedo, para que possa prosseguir na vida adulta e, assim, gerar impactos verdadeiramente positivos, duradouros e de longo prazo”.
Em contrapartida aos dados já mencionados, 67,8% dos jovens disseram ter controle de suas finanças e usam um caderno para anotar os rendimentos e as despesas, com 32,9% das menções. A planilha de computador é usada por 24,3% e os aplicativos de celular por 10,6% deles. Outro dado importante identificado na pesquisa é que  91,4% garantiram saber o valor de suas contas básicas;  85,9% afirmaram saber o valor das prestações e financiamentos a pagar nos próximos meses e 76,7% sabem qual será a renda total, considerando o salário, recebimento de aluguéis, entre outros.
Despesas mensais
As principais despesas mensais desses jovens são: gastos com alimentação com 65,2% das menções, tv a cabo ou internet com 50%, serviços básicos 39% e telefonia fica ou móvel com 37,4%.
A internet é uma despesa mensal para 80,1% dos respondentes, água e luz para 75,1%, telefonia fixa ou móvel 68,9% e as parcelas do cartão de crédito para 63,1% dos jovens.“Em todos esses casos, constatam-se percentuais mais expressivos na faixa etária de 25 a 30 anos, o que é natural considerando que nesta faixa, muitos já possuem uma renda maior, sendo mais participativos no orçamento da casa ou iniciam uma vida familiar independente”, analisa a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Com relação ao pagamento dos compromissos financeiros mensais, grande parte dos jovens ouvidos consegue mantê-los em dia: 84,2% conseguem pagar as contas na maioria das vezes, sendo que 54,8% garantem ainda haver sobra de dinheiro. Para outros 29,4%, as contas são pagas, mas não sobra nenhum valor na maioria das vezes. Em contrapartida, 10 % afirmam que nem sempre conseguem pagar as contas e algumas vezes precisam fazer muito esforço para administrar o dinheiro e 5,8% admitem não conseguir pagar as contas.
Endividamento
A pesquisa das entidades sobre as finanças pessoais dos jovens e divulgada nesta quinta-feira (8) mostrou que o valor médio total das dívidas atrasadas é de R$ 464,20. Porém, as dívidas apresentam valores bastante variados e diretamente relacionados ao bem ou serviço adquirido: as contas de telefone fixo ou celular, por exemplo, possuem valores que correspondem a menos de R$ 100; já o financiamento da casa própria ultrapassa R$ 2.900.
Para os jovens que possuem contas em atraso, a principal razão apontada para a falta de pagamento é a diminuição da renda para 26,1% deles seguida pela perda do emprego para 26% dos jovens e problemas de saúde para 8,1% dos respondentes da pesquisa. Segundo Vignoli, a justificativa dada para deixar de honrar compromissos sugere que muitos jovens podem estar vivendo fora do padrão mais adequado à sua realidade financeira.“ Provavelmente não estão administrando suas finanças da melhor forma possível. Uma boa organização financeira leva em conta também a realização de uma reserva para emergências, o que em uma situação temporária de diminuição da renda ou perda do emprego, impediria que o consumidor acabasse ficando inadimplente. Portanto, é aconselhável rever os hábitos de consumo e readequar seus gastos”, aconselha o educador financeiro, José Vignoli.
Investem pouco
Outro dado que mostra que as finanças pessoais não são tão importantes aos jovens brasileiros é que 22,8% deles afirmaram não ter nenhum investimento. Em contraponto, 7401% disseram ter a poupança como canal de investimento, seguido pelo dólar 14,6%, fundos de renda fixa e fundo de ações com 14,4% e previdência privada com 13,8% das menções dos entrevistados.  A poupança também foi identificada como o primeiro recurso a ser utilizado por 38,5% dos jovens, caso passem por dificuldades financeiras. Outros 20,2% mencionam empréstimos com familiares, amigos ou conhecidos, e 12,9% fariam empréstimos bancários, de financeiras ou consignado.
Fonte: Brasil Econômico

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Prometeu colocar as contas em ordem no Ano-Novo? Veja como cumprir!

Shutterstock
Ano Novo é sempre momento de renovar as esperanças. E também de lidar com contas pesadas para pagar logo após o estouro dos fogos. IPVA, IPTU, material escolar. Para quem começou a entrar na linha recentemente, por vontade própria ou por força das circunstâncias, é hora de olhar para trás e corrigir eventuais erros, inclusive na administração do orçamento doméstico.

Especialistas dão dicas para aperfeiçoar seu orçamento ou montar sua planilha agora.

- Reveja as anotações. Se não anotou nada, comece já

Se você já anota suas receitas e despesas, faça um balanço do ano. A conta de luz subiu demais em 2016? Pode ser algum aparelho com defeito ou alguém da família que esteja demorando demais no chuveiro. "É um bom momento para descobrir falhas nas planilhas, perceber alguma despesa que fugiu do controle ou que simplesmente não foi anotada", afirma Roberto Vertamatti, diretor de Economia da Anefac.

- Anote tudo, mas tudo mesmo

Especialistas afirmam que é preciso lembrar de todas as despesas, até do lanche do trabalho, ou da "passadinha rápida" na farmácia, na padaria ou no mercado. Esses valores, embora individualmente pequenos, quando somados fazem toda a diferença no fim do mês.

- Troque o restaurante pela marmita

"Em vez de comprar lanche ou almoçar perto do serviço, que normalmente é mais caro, pode levar comida de casa ou passar no mercado antes do trabalho", afirma o professor Michael Viriato, coordenador do Laboratório de Finanças do Insper. "Outra boa saída é se juntar com os colegas e comprar um micro-ondas, por exemplo. E daí cada um traz comida de casa e prepara no trabalho."

- Lembretes para pagar as contas no dia certo

Pode ser em agenda de papel, computador, porta da geladeira, alarme no celular. Mas não se esqueça de pagar em dia. A despesa pode crescer 10% por causa de apenas um dia. "Mandar uma mensagem para os nossos usuários alertando sobre o dia de pagar o cartão ajudou a reduzir a inadimplência em 11%", conta Thiago Alvarez, presidente do Guia Bolso, aplicativo de orçamento pessoal para celular.

- Reúna a família para economizarem juntos

Falar sobre finanças em família ainda é um tema difícil. O casal não conversa entre si. E também não divide as dificuldades com os filhos. "A família toda tem que ser envolvida. Isso ajuda muito as crianças, no futuro, a controlarem melhor sua vida financeira", afirma Roberto Vertamatti, da Anefac. A conversa em família pode facilitar, por exemplo, a decisão de abrir mão da TV a cabo, de reduzir o plano de internet ou até de vender um carro.

- Conserte, recicle, reaproveite, faça manutenção

Cuide da manutenção do carro, conserte a máquina de lavar, ponha uma capa de proteção no celular para ele durar mais. "Eu realmente preciso comprar um celular de última geração agora? Não vou aproveitar nem 10% do que ele oferece, provavelmente", questiona Vertamatti. "Deixe passar esse momento de aperto, guarde dinheiro aos poucos e lá na frente compre à vista e com desconto."

- Explore as redes sociais, junte os amigos

As redes sociais podem ajudar você a economizar. Você pode montar grupos de pais para comprar material escolar em quantidade, com desconto. Se o esquema der certo, você pode juntar essa mesma turma uma vez por mês para comprar comida e outros produtos em supermercados que vendem por atacado. E a economia será dividida entre todos.

- Estimule seus filhos a ajudar na economia

Seus filhos também podem ajudar, buscando livros usados com colegas mais velhos e oferecendo os livros deles para os mais novos. Esse processo vai conscientizá-los a cuidar mais de cadernos e livros, permitindo reaproveitamento. "Faz bem para o bolso e também para a natureza", declara Vertamatti.

- Renegocie suas dívidas com o banco

Os bancos também sentem a explosão das dívidas atrasadas, e estão mais dispostos a renegociar. Mas é importante que você tome a iniciativa. "Não pode ter vergonha e se acomodar. Quem não tem dinheiro para as despesas do início do ano deve ir ao banco buscar um empréstimo. Não pague apenas parte da fatura do cartão, porque o resto da despesa vai cair no rotativo, cuja taxa é muito maior. Negocie um parcelamento", diz o professor Viriato, do Insper.

- Carro ou casa de praia podem ser a solução

Quem tem dois ou mais carros em casa ou possui outro imóvel e ainda acumula dívidas deve pensar em vender esses bens. "É preciso fazer algum sacrifício" diz Vertamatti. "O sacrifício tem um ótimo efeito para as finanças pessoais. Lá na frente você vai consumir com mais critério."

- Troque o carro por meios de transporte alternativos

A venda de um carro pode gerar muitas economias, sem necessariamente abrir mão de conforto. "Se a pessoa vender o carro e investir o dinheiro, provavelmente os juros daquela aplicação serão suficientes para pagar as despesas de táxi ou do aplicativo de transporte individual (Uber, por exemplo), isso sem contar a economia com gasolina, seguro e impostos", afirma o professor Michael Viriato, do Insper.

- Se o carro é imprescindível, refinancie

Se você usa muito o carro e não pode abrir mão dele, outra alternativa é refinanciá-lo, ou seja, oferecer o veículo como garantia de um empréstimo. "É uma modalidade ainda pouco conhecida. Ao dar um bem como garantia, a taxa de juros do empréstimo cai bastante. Mas se você não pagar, o banco pode ficar com seu carro", explica Viriato.

- Nunca é tarde para mudar

O cheque especial e o rotativo do cartão são as dívidas mais comuns hoje porque não exigem nenhum esforço. Basta gastar além da conta que o banco automaticamente oferece a solução. Mas essa comodidade tem um preço. Ainda dá tempo de mudar: pesquise com seu gerente ou no site do banco as modalidades de empréstimo mais baratas. Se você recebe salário pelo banco, o consignado pode ser uma boa opção.

- Cuidado para não entrar em dívidas sem parar

Pegue o dinheiro de empréstimos mais baratos para pagar as dívidas mais caras. As prestações ao longo dos próximos meses serão bem mais suaves. Mas tome cuidado para não cometer o erro de entrar de novo no cheque especial ou no cartão.

Revise o seu orçamento para descobrir por que a conta continua não fechando. "As pessoas superestimam a própria renda em cerca de 8%. Elas cometem erros bobos, como deixar de descontar os impostos, por exemplo", diz Thiago Alvarez, do Guia Bolso.

Comece a planejar hoje 2018, 2019… e 2048.

Separe uma parte das economias para os imprevistos e, principalmente, para os previstos, como o IPTU, IPVA e material escolar de 2018. "Junte desde já R$ 100 todo mês. Carimbe esse dinheiro e guarde, mesmo que seja na poupança. Você com certeza vai começar 2018 no azul", declara Vertamatti, da Anefac.

Ele sugere ainda separar alguma sobra para despesas que não são prioritárias, mas importantes, como as férias. "É bom também pensar na aposentadoria, agora mais do que nunca, com a reforma que está em discussão no Congresso. Se o jovem guardar R$ 50 todo mês, daqui a 30 ou 40 anos ele vai se aposentar muito mais sossegado."

Lembre que as coisas podem piorar

"Na bonança, as pessoas não se preocupam muito com o dinheiro porque acham que vão ter um emprego melhor amanhã ou vão receber aumento. Elas só se mexem na crise, quando surge o risco do desemprego, e o salário é devorado pela inflação", diz Alvarez, do Guia Bolso.
por: Téo Takar
Fonte: Uol economia

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Para não se endividar, consumidor deve ser cuidadoso nas liquidações de janeiro

Final de um ano e início de outro é propício à oferta de descontos pelo varejo. Mas é bom ter cuidado para não comprar demais e virar o mês já endividado
Internet
Uma bolsa, um sapato, um perfume ou um vestido. Final de ano tem cheiro de coisa nova. É comum que as pessoas desejem um look diferente para terminar – e começar – o ano. Nesse período também chegam as liquidações, que costumam oferecer descontos de pelo menos 50%. Esperar por elas para fazer as compras pode ser uma boa estratégia. Isso se houver cautela e foco. É preciso ter cuidado para não acabar comprando demais e virar o mês com dívidas.

Ainda dá tempo de se organizar e esperar um pouco para comprar o item tão desejado. A estudante de direito Rebeca Souza, 20, por exemplo, vai fazer intercâmbio no ano que vem e quer aproveitar janeiro para comprar algumas coisas que está precisando. Nos primeiros meses, ela vai enfrentar um clima diferente em Portugal. “Nunca viajei para algum lugar que fosse muito frio, então vou comprar casacos, calças térmicas, leggings e calças jeans”, explica. Além disso, ela também pretende adquirir alguns itens de maquiagem e acessórios para usar na viagem, como uma mochila.

“Geralmente deixo janeiro para comprar coisas bem específicas que estou precisando”, comenta a estudante. Rebeca prefere fazer isso por normalmente encontrar preços mais atrativos e o shopping com menos movimento. Também faz compras pela internet, meio em que costuma achar descontos maiores. Para não comprar itens que não precisa, faz uma lista do que pretende adquirir. Costuma levá-la ao shopping, para conseguir ser mais prática e não perder o foco. Na hora de pagar as compras em janeiro, ela usa o dinheiro que ganha no Natal junto com o que economizou durante o ano.

Mas o exemplo de Rebeca não é regra. Pelo contrário, pode até ser considerado exceção. Ao se deparar com preços mais atrativos, é comum que as pessoas acabem comprando. Mesmo que não sejam itens necessários. De acordo com pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 46,6% dos consumidores possuem um grau médio de impulsividade na hora das compras. Os fatores externos que mais influenciam nas compras por impulso são a promoção (25%) e o preço atrativo (21%). 

Apesar dos perigos, as promoções de janeiro parecem um bom momento para investir no produto desejado. “É uma excelente ideia, por ter melhores preços e mais tempo para pensar no que realmente você está precisando”, opina o educador financeiro Rafael Seabra. Na hora de planejar a compra, a pessoa deve ter alguns cuidados. Escolher quais itens está querendo, acompanhar o preço deles para constatar se realmente caíram, por exemplo, são alguns deles. 

Acontece de as compras de janeiro gerarem dívidas. Mas, segundo Seabra, o mais comum mesmo é que as pessoas já virem o ano endividadas. “Não só pelos gastos de fim de ano, mas também pelas despesas com matrícula, material escolar e impostos”, explica. Se ocorrer de haver exagero nas compras de janeiro, a tendência é ficar pior ainda.
por Gabriela Araújo 
Fonte: Diário de Pernambuco

Por que é tão difícil cumprir metas financeiras para o próximo ano?

Internet
Quantas vezes você prometeu a si mesmo que iria seguir uma dieta à risca, mas não levou o plano adiante? O mesmo deve ter acontecido algumas vezes quando você se mostrou determinado a economizar mais dinheiro e rever suas despesas. Nossa dificuldade em levar adiante aquilo que desejamos não é gratuita: em psicologia econômica, o conceito de "falácia do planejamento" ajuda a explicar porque isso acontece. De um modo geral, tendemos a subestimar o tempo necessário para realização de uma tarefa. 

E se engana quem imagina que isso afeta somente as finanças pessoais. Artigo publicado pela Gall Up apontou que grandes projetos acabam superfaturados ou finalizados fora do prazo estimado porque as empresas tendem a focar mais em aspectos racionais e técnicos do que no comportamento dos funcionários envolvidos. Grandes estruturas, como o Eurotúnel e a Eurodisney, custaram praticamente o dobro do que o orçamento inicial, conforme apontado pela Gall Up.

Um estudo científico desenvolvido pelos pesquisadores Roger Buehler, Dale Griffin e Michael Ross apontou três fatores interessantes que interferem na forma como fazemos planejamento. O primeiro deles é que temos uma tendência a subestimar o tempo que vamos levar para realizar algo. Tendemos a ter uma visão geral do que pretendemos realizar e não mensuramos o tempo necessário para cada etapa de um projeto.

Por exemplo, dizemos a nós mesmos a cada virada de ano que vamos economizar mais dinheiro no período que está começando, mas não fazemos um plano detalhado de como vamos cumprir essa promessa. Pense a respeito disso: quantas vezes você se preparou para ir ao mar pular sete ondas no dia 31 de dezembro, mas sem um planejamento detalhado de como passaria a economizar mais? 

Além disso, os pesquisadores apontaram que também tendemos a nos espelhar em um cenário imaginário, em vez de focar em experiências passadas. Isso explica, por exemplo, porque você sempre permanece otimista sobre ficar com o corpo em forma para o verão, mesmo tendo desistido várias vezes da dieta rigorosa e da rotina de exercícios para atingir a meta.

Uma outra conclusão do estudo foi a tendência que temos a menosprezar experiências passadas, especialmente as negativas. É como se fizéssemos uma edição do passado como forma de não reviver uma experiência dolorosa. Isso explica porque muita gente volta a tomar um empréstimo arriscado, mesmo depois de ter passado por uma experiência desastrosa de endividamento fora do controle. A mera convicção de que "aprendi com o que aconteceu, não vou deixar que aconteça de novo" pode ser suficiente para convencer alguém a cometer o mesmo erro. 

Com base em tudo que foi dito aqui, se você não quer que a falácia do planejamento atrapalhe seus planos de organização financeira, existem algumas medidas que podem ser úteis para um planejamento mais efetivo. Se a ideia é começar a investir, por exemplo, é válido começar com montantes menores e ir aumentando os valores gradativamente. Se você percebe que está gastando demais, seja prático para estabelecer uma forma de reduzir as despesas: enumere os aspectos da rotina que mais consomem seu dinheiro e vá trabalhando, aos poucos, para reduzi-los. À medida que for conseguindo, você vai cortando outros gastos. Confie mais em objetivos palpáveis. Se você tem uma meta de fazer o dinheiro render mais, mas não sabe por onde começar, converse com especialistas de mercado e pesquise produtos financeiros.
por Samy Dana
Fonte: G1 - 27/12/2016