sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Educação financeira: 17 objetivos para 2017

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Normalmente, as pessoas aproveitam o final do ano para realizar um balanço do que aconteceu durante o período. A partir daí, elaboram uma lista com aquilo que gostariam de fazer diferente no próximo ano. Pensando em ajudar aqueles que querem se organizar para melhorar a sua vida financeira, elaborei uma lista com 17 objetivos para serem alcançados ao longo do ano de 2017.

1º) Elaborar o orçamento familiar com pelo menos 3 meses de antecedência. Assim será possível evitar assumir compromissos além da capacidade financeira.

2º) Analisar, todos os meses, a evolução das despesas e ficar mais atento àquelas que ficaram além do planejado. Além disso, é importante sempre buscar alternativas para diminuir as despesas.

3º) Criar uma reserva financeira. Ela é fundamental para evitar desequilíbrios financeiros em situações imprevisíveis.

4º) Ter uma relação saudável com o cartão de crédito. Bem usado, ele pode ser uma ferramenta importante no controle financeiro.

5º) Planejar e realizar uma viagem. O destino é o menos importante. O mais importante é descobrir que com planejamento é possível conhecer novos destinos e ampliar os horizontes.

6º) Definir objetivos pessoais e familiares para o curto (até um ano), médio (um a cinco anos) e longo prazos (além de cinco anos).

7º) Ler bons livros e assistir bons filmes. A leitura e o cinema são uma importante fonte de inspiração para nossa vida.

8º) Reservar um tempo para estar junto da família e amigos.

9º) Evitar o excesso de consumo. Isso ajudará a manter a sustentabilidade de suas finanças, mas também terá um impacto muito positivo em nosso planeta.

10º) Compartilhar com a família os assuntos financeiros. É importante buscar o engajamento de todos.

11º) Ficar longe de dívidas que possam comprometer o orçamento.

12º) Economizar uma parte dos ganhos mensais para utilizar somente no futuro.

13º) Doar um pouco do tempo e atenção para alguém que precise.

14º) Destinar o 13º salário para a realização de algum sonho e não usar para cobrir os "buracos" gerados pelo desequilíbrio financeiro.

15º) Buscar aumentar a rentabilidade dos investimentos. Quanto maior a rentabilidade, mais rápido será a realização do objetivo ou mais objetivos poderão ser realizados.

16º) Celebrar cada conquista alcançada ao longo do ano.

17º) Buscar informações, periodicamente, que possam contribuir para melhorar a gestão das finanças.

Planeje bons hábitos para 2017. Invista em sua educação financeira.
Por Carlos Eduardo Costa
Fonte: Educação Financeira do Mercantil do Brasil

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Os truques que te fazem querer gastar mais e mais no Natal

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De olho nessa época de generosidade compulsória, os comerciantes lançam mão de estratégias para atrair o consumidor e fazê-lo gastar. E quanto mais, melhor. Mas melhor para quem?

Também é verdade que, em tempos de crise econômica, os lojistas também se veem pressionados pela concorrência e, a cada ano que passa, pelas vendas na internet.

O resultado é que, em meio a esse bombardeio de ofertas, propagandas e incentivo ao gasto desenfreado, o consumidor fica vulnerável e pode estar sujeito a alguns perigos.

Para entender as táticas comerciais largamente utilizadas nessa época do ano, a BBC ouviu a pesquisadora Isabelle Szmigin, professora de Marketing da Universidade de Birmingham, no Reino Unido.

Szmigin tem vários livros e ensaios publicados sobre Sociologia, Psicologia e Marketing. Ela se dedica à pesquisa sobre comportamento do consumidor e questões políticas e sociais que envolvem o consumo.

Ela destaca duas estratégias distintas, mas que podem ser complementares: provocar medo no consumidor e criar uma atmosfera que vai estimular o chamado espírito natalino.

Vamos a elas: 

Provocar medo no consumidor

"Uma das táticas é criar o medo da perda", diz a professora, destacando que isso vale para tanto para as vendas pela internet como em lojas físicas, seja nas ruas ou em shoppings.

Ela explica: os comerciantes divulgam suas ofertas e "garantem que o produto desejado pelo consumidor vai acabar a qualquer momento".

A estratégia inclui alertas e cartazes do tipo "compre já, são as cinco últimas peças em estoque", acrescenta a pesquisadora.

Dessa forma, os comerciantes conseguem estimular no consumidor o medo da perda do objeto desejado, além de angústia e ansiedade.

"Vamos sentir medo, porque pode ser que o que desejamos tanto não esteja mais disponível na outra hora ou na próxima semana", continua a professora.

A dúvida vai acabar levando a pessoa a comprar mais rapidamente, diz, e de uma maneira mais impulsiva.

Criação do clima natalino

A outra armadilha para fisgar o consumidor é a criação do "espírito de Natal".

Isabelle Szmigin afirma que a principal estratégia das lojas físicas em geral é "criar o clima certo para fazer com que a gente se sinta feliz".

"Isso é muito importante - costumamos gastar mais quando estamos felizes", alerta. 

A pesquisadora explica que o objetivo dos comerciantes "é fazer com que o consumidor demore na loja" e acabe gastando um pouco mais. "Para isso, as lojas precisam ser confortáveis, com temperatura agradável e acesso fácil aos produtos", analisa.

Essa tática, conclui, contribui para criar um "espírito natalino" que, na verdade, poderá levar você a começar o novo ano endividado.
Fonte: Uol economia

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Cartão de crédito: saiba como usar a favor das finanças pessoais

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Ao invés de fazer mais dívidas, consumidor pode usar o cartão de crédito para fazer o planejamento financeiro, controlar e cortar gastos necessários e se beneficiar com os programas de fidelidade oferecidos

O cartão de crédito, se usado de forma descontrolada, pode trazer sérios problemas as finanças pessoais. Com taxa de juros anual de 450% e com a falsa sensação de sempre ter dinheiro em mãos, ele pode levar o consumidor ao endividamento e por consequência a inadimplência.

Por outro lado, se usado com moderação e controle, o cartão de crédito pode ser um bom aliado no planejamento financeiro, já que ele pode ajudar o consumidor no controle das despesas mensais e facilitar o parcelamento daquelas compras fundamentais, por exemplo.

Para reverter à má impressão sobre o uso do cartão de crédito como aliado das finanças, a área de cartões Itaú Unibanco, listou sete dicas para que o consumidor use o cartão a seu favor.


1. Liste suas despesas
Ao montar o seu orçamento, a primeira coisa a se fazer é listar todas as suas despesas mensais, como a conta de celular, o seguro do carro, supermercado etc. Aproveite para assinalar se o item é de natureza essencial ou não. A fatura do cartão de crédito é um instrumento importante para realizar essa tarefa, pois as compras estão registradas no documento. Hoje em dia também é possível fazer esse acompanhamento de gastos online, por meio dos aplicativos oferecidos pelas próprias operadoras de cartões. Neste caso, como pode ser consultado a qualquer hora e lugar, facilita muito esse controle de despesas.


2. Some os valores e compare-os com a sua receita
Depois que todas as suas despesas estiverem listadas, é importante que você compare o valor total com a sua receita mensal. Caso a despesa mensal seja maior do que a sua receita, será necessário promover alguns ajustes no orçamento. Qualquer que seja a resposta, o próximo passo é inevitável.


3. Faça um corte nos gastos desnecessários
Não importa se ao final do mês você tem dinheiro sobrando ou não, é sempre prudente encontrar maneiras de poupar o seu dinheiro. Este é o momento de decidir se você pretende continuar gastando com itens que não são necessários para o momento, por exemplo. Aproveite para checar os benefícios oferecidos nos programas de recompensa, pois eles também são uma excelente forma de cortar gastos.


4. Crie categorias no seu orçamento e adeque-se a realidade
Depois de promover os cortes necessários e ajustar o seu orçamento, é hora de encarar a realidade. Para simplificar o processo, a dica é separar o orçamento por categorias. Assim você pode limitar as suas despesas para o próximo mês e estabelecer metas para redução no orçamento. Por exemplo, se você gasta atualmente R$ 850,00 por mês com lazer. No mês seguinte, tente reduzir 20% do gasto com esta categoria e veja se a redução é cabível no seu entendimento. O mesmo conceito deve ser aplicado sobre as demais categorias para que você encontre os pontos certos de ajuste no orçamento.


5. Fique de olho nos programas de fidelidade
Os programas de fidelidade são uma excelente maneira de se economizar, por isso é importante ficar atento aos benefícios que podem estar à sua disposição. Busque informações e anote quais vantagens estão mais alinhadas com o seu perfil. Dependendo do programa, é possível obter descontos e upgrades em hospedagem e serviços, por exemplo. Fique de olho!


6. Utilize os aplicativos para maior controle
O avanço da tecnologia traz cada vez mais facilidades para a vida moderna, e neste caso não é diferente. Utilize instrumentos e ferramentas como o aplicativo do seu cartão para um maior controle orçamentário. A plataforma oferece informações atualizadas em tempo real sobre a sua fatura, saldo e limite disponível para que você se programe da melhor maneira possível.


7. Coloque a teoria em prática
O seu novo orçamento está pronto e adequado à realidade, mas ainda é preciso colocá-lo em prática. O cartão de crédito será importante para isso, pois ele auxiliará no controle dos gastos e permitirá que você fiscalize se o orçamento está sendo cumprido ou não. Importante lembrar, porém, que a fatura do plástico deve ser quitada sempre antes do seu vencimento para evitar a cobrança de juros. Se contar com dois cartões, aproveite para ter duas datas diferentes de pagamento, de preferência com uma diferença de 15 dias entre elas. Isso possibilita uma melhor administração dos rendimentos.
Fonte: Brasil Econômico

Confira oito dicas de educação financeira que tornarão 2017 mais próspero

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Saiba como se educar financeiramente e atingir suas metas pessoais e coletivas com mais facilidade e organização para um 2017 mais próspero
O final do ano se aproxima e com ele as metas e sonhos para 2017. Porém, para que esse ciclo seja diferente do anterior, as atitudes também tem que ser distintas. Pensando nisso o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira, Reinaldo Domingos, listou oito orientações que simplificarão as conquistas de objetivos coletivos ou individuais e ainda possibilitarão mudanças de hábitos e uma maior educação financeira.

1. Desenvolva a sua educação financeira. Se organize tendo tudo por escrito para os próximos doze meses, desde datas comemorativas, matrículas e matérias escolares, até pagamentos de impostos. Tenha registrado também o valor a ser gasto, assim o controle e a eficácia de sua programação serão maiores. 

2. Registre também nesse planejamento, as parcelas de compras que se estenderão para 2017. Assim, elas continuarão sendo lembradas e colocadas no orçamento financeiro dos meses seguintes.
3. Mantenha o diálogo ativo. Converse com os familiares, incluindo as crianças, para que todos possam estar cientes sobre os planejamentos e sonhos, não só do coletivo, mas de cada individuo. Essa é uma etapa importante por atuar na maneira de como cada família costuma lidar com o dinheiro.  Nesse passo, ficará evidente que o dinheiro é uma das formar de conquistar objetivos, como por exemplo viagens, quitações de dívidas e aquisição de bens.
Pesquise
4. Procure fazer cotações e saber o valor das coisas. Com isso, as possibilidades de preço se tornarão maiores, assim como as de realização dessas metas. Planejar-se com antecedência é sempre bom para esse tipo de etapa.

5. Procure economizar e guardar dinheiro simultaneamente para cada objetivo. Escolha também a melhor forma de investi-lo de acordo com seus próprios prazos, sejam eles curtos, médios ou longos. É interessante pensar na caderneta de poupança para os de curto prazo (até um ano), Tesouro Direto, fundos de investimentos e CDB para os de médio prazo (de um a dez anos) e previdência privada e Tesouro

Direto para os de longo prazo (acima de dez anos).
6. Anote tudo o que for gasto ao longo do mês. Efetue um diagnóstico financeiro organizando as despesas em diferentes categorias (energia elétrica, água, alimentação, telefone, etc.) para saber ao certo qual gasto necessita de maior controle. De fato, todos desperdiçamos ou exageramos em pelo menos 20% das contas, e executando esse passo, as chances de verificação e identificação de gastos desnecessários são mais altas.                  
7. Mude sua maneira de elaboração do orçamento financeiro mensal. Procure calcular o Ganho (-) Sonhos (-) Despesas. Dessa forma os sonhos serão priorizados no lugar das despesas, evitando aquela equação desagradável de Ganhos (-) Despesas = Lucro/Prejuízo. Depois que tirar o valor destinado aos sonhos, com o que sobrar, adéque-o ao seu padrão de vida.

8. Se você possui muitas dívidas, talvez a melhor opção seja buscar pela real causa do problema, fazendo uma faxina financeira. É sempre bom se organizar e  procurar saber mais sobre educação financeira para não se enrolar e começar o ano novo com uma nova perspectiva e com mais possibilidades de conquistar as metas pessoais e coletivas.
Fonte: economia.ig 

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Saiba como organizar a parte financeira para sua viagem de férias

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A proximidade do fim de ano, as férias escolares e o Carnaval animaram as famílias com renda de até R$ 2.100 a planejarem uma viagem. Segundo levantamento do Ministério do Turismo, em outubro, 10,9% das pessoas nessa faixa de renda declararam que pretendem viajar no fim de ano ante a intenção de 8,6% registrada no mesmo período do ano passado.

Para conseguir realizar esse desejo, porém, é essencial fazer um planejamento financeiro e ficar atento às ofertas de agências de turismo, companhias aéreas e hotéis e pousadas.

Estabelecer os gastos mais importantes e economizar nas despesas também é o caminho para realizar a tão sonhada viagem, de acordo com o educador financeiro, Reinaldo Domingos. "Deve-se economizar em outras despesas e redirecionar esse valor para a realização da viagem", orienta.

O economista Mauro Calil, da Academia do Dinheiro, sugere pelo menos seis meses de planejamento para não ter que se preocupar com as contas a pagar após a viagem. "O ideal é se organizar para pagar tudo à vista. Se a empresa oferecer parcelamento sem juros e você puder pagar de uma vez, negocie um desconto de 15%. Se não der para economizar o necessário e pagar à vista, parcele o mínimo possível."

Viagens decididas de última hora também ficam mais caras. De acordo com o site de pesquisa de preços Momondo, as passagens aéreas podem ficar até 28% mais baratas quando compradas com 56 dias de antecedência. O mesmo vale na hora de reservar hotel ou pousada.

DICAS

Os especialistas aconselham listar três destinos e, então pesquisar os preços de passagem, hospedagem e passeios em cada um.

Outra dica, de Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da associação de consumidores Proteste, é pesquisar bem o estabelecimento, seja com amigos, sites de reclamação ou na Justiça.

Ao fazer compras on-line, ela sugere que o cliente copie todas as etapas da compra para garantir tudo o que foi prometido.

SAIBA SEUS DIREITOS

Por agência

Antes de fechar o pacote, peça indicações a amigos e avalie se o estabelecimento tem registro no Cadastur (www.cadastur. turismo.gov.br).
No contrato, verifique se estão informados dias de viagem, roteiro, tipos de acomodação e transporte, passeios, preços e condições para alteração, cancelamento e reembolso

Por conta própria

Pesquise bem a reputação dos sites que vendem passagens e hospedagens por meio de reclamações ou ações na Justiça.
Ao fazer a reserva, salve todas as telas de passo a passo da compra; esses documentos servirão como comprovante do que foi oferecido pela empresa

Atraso do voo

Após quatro horas de atraso, a companhia aérea tem obrigação de acomodar o passageiro.
Neste caso, o consumidor também tem a opção de pedir à empresa o reembolso do valor pago.

Perda do voo

Caso o passageiro perca o voo, a empresa não tem obrigação de colocá-lo em outro.
Em caso de desistência da viagem, é preciso avisar a companhia aérea; a passagem poderá ser remarcada ou guardada para outra ocasião, mas a empresa pode cobrar uma multa.

Bagagem

Fique atento aos limites de bagagem que pode ser despachada, caso contrário, será necessário pagar pelo excesso.
Atualmente, é possível levar 23 kg nos voos nacionais e 32 kg em caso de viagens internacionais; mudanças são avaliadas.
Fonte: Folha Online

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Como escapar do endividamento entre dezembro e janeiro

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Os meses de dezembro e janeiro são como verdadeiros vendavais nas finanças de grande parte da população. Neste período, dois problemas são comuns: os estímulos do comércio em função das festas de fim de ano e das férias de verão fazem com que as pessoas gastem mais do que poderiam. Na sequência, surgem as despesas típicas de início de ano: como IPVA, IPTU, material escolar dos filhos, entre outros. Em casos mais extremos, até mesmo bônus de fim de ano e décimo terceiro salário não são suficientes para cobrir as dívidas. 

Sendo assim, algumas orientações estratégicas podem evitar grandes enrascadas financeiras. A primeira dica é priorizar o pagamento das suas dívidas. Se os benefícios de pagamentos de fim de ano forem suficientes para quitar sua dívida ou pelo menos reduzir significativamente o tamanho da pendência: quite-a. Esqueça presentes e despesas grandes neste fim de ano, o sacrifício vai te livrar do peso de uma dívida no ano seguinte - e a leveza de resolver esse problema é melhor do que qualquer presente. 

Se você tem algum dinheiro investido, também vale primeiro quitar as dívidas, depois pensar em investimentos. Há quem relute em mexer nas economias para pagar dívidas, com o argumento de que não pode prejudicar o futuro. A questão é que matematicamente esse raciocínio não faz sentido. Os juros do comércio, por exemplo, correm a 5,9% ao mês, de acordo com dados da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Em contrapartida, em um bom investimento de renda fixa você consegue um retorno de 1% ao mês. Ou seja, sua rentabilidade jamais conseguirá superar a velocidade do avanço dos juros da dívida. 

Na hora de priorizar o pagamento das dívidas, escolha aquelas que têm juros maiores, como cartão de crédito e cheque especial. Para reduzir a quantidade de juros pagos, você pode trocá-la por outra mais barata. Os juros do rotativo do cartão de crédito, por exemplo, são de 480% ao ano, enquanto o percentual anual do empréstimo bancário, por exemplo, ficou em 73,5% em setembro deste ano, conforme dados da Anefac. Você toma o valor emprestado, quita o cartão de crédito e se programa para pagar o empréstimo. Nesse processo, vale a pena abrir mão de alguns bens. Por exemplo, trocar o carro por outro modelo mais simples ou realmente avaliar se é possível ficar sem o automóvel, mesmo que seja temporariamente. 

Na organização das contas, também vale a pena priorizar o pagamento daquelas que possuem multas mais caras em caso de atraso. Lembre-se de que o ideal é sempre eliminar primeiramente os maiores juros. 

Paciência, disciplina e priorização para quitar tudo aquilo que tiver juros maiores são as chaves para que você atravesse dezembro e janeiro bem organizado financeiramente.
por Samy Dana
Fonte: G1 

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Dicas para negociar taxas de juros e pagar menos

O consumidor que adquire um financiamento ou empréstimo, muitas vezes, se preocupa apenas com o valor da parcela a ser paga. Especialistas dão dicas de como calcular os juros e garantir as melhores taxas do mercado.
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Sobre o cálculo dos juros os especialistas dão algumas dicas. O consultor financeiro pessoal Kleber Rebouças diz que o consumidor deve olhar para o custo efetivo total (CET), ao invés da taxa de juros. “Quanto menor o CET, mais barato é o financiamento. De uma forma simples, basta dividir o valor total pago ao longo do financiamento, pelo montante tomado em empréstimo subtrair 1 e multiplicar por 100”, ensina. Como exemplo cita: tomou emprestado R$100 e pagou 12 parcelas de R$10, total R$ 120 (CET = 120 / 100 - 1 x 100 = 20%).

O economista e professor Allisson Martins observa que os sistemas de amortização (sistema de pagamentos) mais utilizados nos empréstimos e financiamentos são os da Tabela Price e o Sistema de Amortização Constante (SAC) e cada um destes sistemas possuem maneiras diferentes de cálculo de juros. “Sugere-se que os consumidores utilizem simuladores, aplicativos e planilhas disponíveis na internet”, afirma.

Miguel Ribeiro destaca que a Anefac tem pesquisas que demonstram que o consumidor olha somente o valor da prestação e não se preocupa com os juros pagos, o que é um erro. Para calcular os juros ele sugere a “Calculadora do Cidadão” do Banco Central (http://www.bcb.gov.br) que simula operações do cotidiano financeiro a partir de informações fornecidas pelo usuário. Lembra que a maioria dos consumidores não dispõem de uma calculadora financeira para calcular os juros compostos e com essa ferramenta é possível fazê-lo.

O economista Gilberto Barbosa também ressalta que os juros são calculados em regime composto. Ou seja, juros sobre juros. Adianta que a fórmula matemática pode ser encontrada em http://www.somatematica.com.br/emedio/finan3.php.

Saiba mais 
O que é empréstimo bancário?

É um contrato entre o cliente e a instituição financeira pelo qual ele recebe uma quantia que deverá ser devolvida ao banco em prazo determinado, acrescida dos juros acertados. Os recursos não têm destinação específica.

O que é financiamento?

Assim como o empréstimo bancário, o financiamento também é um contrato entre o cliente e a instituição financeira, mas com destinação específica dos recursos tomados, como, por exemplo, a aquisição de veículo ou de bem imóvel.

Geralmente o financiamento possui algum tipo de garantia, como, por exemplo, alienação fiduciária ou hipoteca.
Fonte: O Povo

sábado, 22 de outubro de 2016

Psicanalista mostra como fugir das emoções que ameaçam seu bolso

Adquirir conhecimento técnico, mas não levar em conta o peso das emoções nas decisões financeiras. Este é, para a psicanalista Márcia Tolotti, um dos maiores erros cometidos por quem quer se relacionar bem com o dinheiro.

Autora de "As Armadilhas do Consumo" (Editora Campus), a psicanalista se dedica há alguns anos a estudar o impacto das emoções na maneira como as pessoas lidam com o consumo, fazem investimentos e administram suas dívidas.

"Não somos tão livres como pensamos quando fazemos nossas escolhas de consumo", diz Márcia Tolotti. "Quando compramos algo, escolhemos mais do que uma marca. Escolhemos os atributos que relacionamos a essa marca, como elegância, poder e aventura", afirma.

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ACHAR QUE TODAS AS DECISÕES SÃO RACIONAIS - A psicanalista Márcia Tolotti diz que, quando tomamos decisões relacionadas ao dinheiro, sofremos duas interferências negativas: da má educação financeira e das emoções. É um erro, assim, achar que basta conhecimento técnico para se dar bem nos investimentos. É preciso também ter autoconhecimento emocional.

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AGIR EM MOMENTO DE TRISTEZA OU RAIVA - Duas emoções que fazem com que as pessoas ajam de maneira impulsiva são a tristeza e a raiva. "A raiva atrapalha o raciocínio e causa uma 'cegueira estrutural'. A tristeza faz com que a gente não dê muito valor para o que possui", diz Márcia Tolotti. Numa situação assim, diz a psicanalista, um investidor, pode, por exemplo, vender uma ação por um preço muito baixo.

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DEIXAR-SE LEVAR PELO "EFEITO MANADA" - O efeito manada é percebido, por exemplo, quando uma pessoa se decide por um tipo de investimento porque viu que outras pessoas se deram bem. Nessas situações, o investidor pouco se preocupa em entender o mercado financeiro, porque tem certeza de que aquela empresa terá um bom resultado.

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COMPRAR IMPULSIVAMENTE - "Dois segundos e meio depois da decisão de compra, somos inundados pela dopamina", diz Márcia Tolotti, citando o hormônio responsável pela sensação de prazer. Por isso tanta gente compra mais do que pode e acaba se endividando. Avaliar a real necessidade da compra e não consumir por impulso são as formas de se evitar essa armadilha.

Imagem: Alex Almeida/Folhapress
BOICOTAR-SE - Um investidor compra uma ação e estabelece que irá vendê-la quando o papel atingir um determinado valor. Mesmo quando esse valor é atingido, porém, ele não se permite ter essa recompensa. Em vez disso, decide adiar a venda, na expectativa de um valor mais alto que no fundo ele sabe que dificilmente será alcançado. "É uma espécie de autoboicote", diz Márcia Tolotti.

Imagem: Shutterstock
AGIR BASEADO NA CULPA - "A culpa é uma moeda muito cara", define Márcia Tolotti. Pais que tentam reparar sua ausência no dia a dia dos filhos comprando coisas para eles, por exemplo, estão agindo por meio desse sentimento, o que pode levar a um descontrole financeiro. É preciso parar e pensar se essa é a motivação de uma compra. Se for, evite-a.

Imagem: Marcelo Justo/Folhapress
SER CONSUMISTA - Não há nada errado em consumir, diz a psicanalista. Mas é preciso saber diferenciar o consumo do consumismo, e fugir deste último. "O consumo gera conforto se eu consigo pagar e não tira minha capacidade de investimento no longo prazo. Sobre o consumismo a pessoa não tem controle: ele leva ao endividamento e prejudica a capacidade de investimento".

A psicanalista cita diversas emoções que estão relacionadas ao consumo, como vaidade, insegurança, inveja, tristeza e frustração. Ter autoconhecimento, diz ela, é importante para que as pessoas saibam o papel dessas emoções nas decisões do dia a dia e evitem cair em armadilhas.

"Quando a pessoa está triste, ela não dá muito valor para as próprias posses. Isso pode fazer com que ela venda uma ação a um preço muito baixo, por exemplo."

"Pessoas estão deslumbradas com o crédito"

Márcia Tolotti, que ministra palestras de educação financeira dentro de empresas, diz que cada vez mais as pessoas veem o consumo como um caminho para a cidadania. "Muitas pessoas estão deslumbradas não só com relação ao consumo, mas também com relação ao crédito", diz.

O risco, diz ela, é confundir consumo com consumismo. "O consumista muitas vezes não consegue pagar nem usar tudo o que compra. Ele impede que a pessoa se planeje no longo prazo", diz.
Fonte: UOL

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Conheça e evite 7 hábitos que te fazem gastar mais do que ganha


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O que leva alguém a ficar endividado, a nunca conseguir guardar dinheiro? A resposta é simples: gastar mais do que ganha. Mas quais são os motivos que levam a esse descontrole financeiro?

Segundo o educador financeiro Reinaldo Domingos, presidente da Dsop Educação Financeira, são sete os fatores que impedem as pessoas de cumprirem a eterna promessa de colocar as contas em ordem. São eles:

1) Falta de planejamento
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Não saber quanto ganha e quanto gasta é o principal fator de descontrole financeiro. "As pessoas não percebem que o descontrole acontece por conta dos pequenos gastos, e não das grandes despesas", diz Domingos. Para corrigir isso, é preciso começar pelo orçamento doméstico.

2) Falta de educação financeira
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É raro que alguém tenha aprendido a lidar com o dinheiro desde a infância. Normalmente, o assunto dinheiro é tratado em família quando acontece algum problema, como desemprego. Nesse caso, vira um assunto tabu, que ninguém gosta de tratar. Segundo Domingos, é importante que a família toda participe das decisões a respeito do uso do dinheiro e que as crianças sejam ensinadas desde pequenas a lidar com ele, por meio da mesada.

3) Crédito fácil
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O descontrole também pode chegar no abuso do crédito fácil, como cheque especial e cartão de crédito e também os créditos para endividados. Essas linhas de créditos têm os juros mais altos do mercado. O ideal é evitar. Caso já esteja endividado, procure linhas de crédito mais baratas ou até mesmo venda algum bem. "Também é interessante não ter limite de cheque especial e evitar os empréstimos e crediários", diz.

4) Parcelamentos
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O parcelamento é uma das maneiras mais perigosas de perder o controle das finanças, porque as pessoas não percebem que já estão se endividando. O parcelamento é uma forma de crédito, pois você está usando um dinheiro que não possui para comprar um produto.

"Se a soma das suas parcelas, inclusive prestações do cartão de crédito, superarem 30% da sua renda líquida, você já está no caminho do superendividamento", diz Domingos. Caso o parcelamento seja necessário, ele deve constar do orçamento mensal e, assim que receber os rendimentos, já deve separar o valor para pagar a dívida. Tenha também uma reserva de emergência para arcar com despesas imprevistas.

5) Falta de objetivo
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Quem não tem um objetivo para o uso do dinheiro é mais propenso a gastar de forma irresponsável. "Isso decorre pela falta de capacidade das pessoas de sonhar, vivendo apenas o presente".

Para escapar disso, Domingos sugere fazer o seguinte exercício. Pense sobre quais são seus sonhos para o futuro. Depois, dê um prazo para que eles aconteçam. Esse prazo deve ser realista, levando em conta o orçamento. Tendo isso estabelecido, poupe para esse fim.

"Assim que realizar um sonho, já planeje outro", diz. O ideal é ter três objetivos: um de curto prazo (até um ano); um de médio (entre um e 10 anos) e um de longo prazo (acima de 10 anos).

6) Comprar por impulso
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O incentivo a comprar e gastar é diário, por meio das ações publicitárias. "As mensagens são muitas, e as pessoas passam a acreditar que parte do que é oferecido é realmente necessário", diz Domingos.

O caminho para evitar isso é não comprar por impulso. Questionar se realmente precisa do produto. Outra dica é deixar para comprar em outro dia, quando terá tempo para refletir se realmente precisa dele.

7) Necessidade de status
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Achar que consumir é importante para ser aceito na sociedade faz com que se compre sem ter condições. "É importante que se viva dentro do seu padrão, sem querer aparecer para os outros", diz Domingos. Se quiser comprar algum bem, estabeleça como irá poupar para isso e em que prazo. "Endividar-se para consumir não é aconselhável", diz.
Por:Sophia Camargo
Fonte: UOL

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

ESTOU ENDIVIDADO. O QUE FAÇO AGORA?

PRIMEIRAMENTE, O QUE SERIA UMA DÍVIDA?

Sem dúvidas, o endividamento é um dos grandes problemas da nossa sociedade atual. Mas será que as dívidas são mesmo um problema tão atual? A resposta é NÃO. De acordo com David Graeber, um antropólogo que estudou a história do dinheiro, o endividamento é natural do ser humano e o sistema de crédito veio antes mesmo da moeda ser inventada. O primeiro registro de endividamento é de 3 mil anos a.C.


Consultando o Dicionário Aurélio, chegamos à conclusão de que a palavra dívida refere-se a tudo aquilo que se deve. Pode ser tanto um dever moral (dívida de gratidão), quanto a falta de cumprimento de um dever (a culpa). A dívida também pode ser encarada da perspectiva religiosa: “deve-se rezar para pagar as suas dívidas, que existem por causa de um pecado”. Há também a dívida do ponto de vista da honra (por exemplo, aquelas feitas em jogos), cujo pagamento garante-se apenas pela honestidade do devedor. Há também a dívida no sentido de endividamento público, que se refere a um conjunto de compromissos e encargos do Estado. Resumindo, a dívida existe “desde a religião, em que devemos nossa vida a Deus, até o pagamento de impostos ao Estado” (palavras de David Graeber) e sempre envolve o compromisso entre as partes.

A dívida permeia as relações de poder – entre o mais forte e o mais fraco – e sempre foi assim. A vitória de um povo sobre o outro resulta em uma dívida daquele que sofreu a derrota. A ideia de dívida era uma das armas mais potentes usadas pelos poderosos para controlar as pessoas e, assim, garantir a obediência. Se pararmos para pensar, a relação existente entre credor e devedor não é muito diferente.

COMO SEI QUE ESTOU ENDIVIDADO E COMO ISSO ACONTECE?

Os culpados pelo endividamento não são os cartões de créditos, muito menos os cheques especiais. Eles são apenas ferramentas de gratificação imediata. Os maiores culpados somos nós mesmos, pois é o nosso comportamento que pode nos colocar em uma “furada”. Mas como tudo acontece? Vamos ver…

Consideremos o clássico exemplo do cartão de crédito, uma das ferramentas que podem ser verdadeiras ARMADILHAS na nossa vida financeira! E o que não faltam são empresas oferecendo essa tentação.

Pois bem… suponhamos que você tenha cedido à tentação e, em um mês em que o dinheiro está escasso, usa o cartão de crédito. No mês seguinte, paga normalmente. Mas no outro, está novamente desprovido de dinheiro e resolve pagar o valor mínimo da fatura. E isso acontece no próximo mês, e no outro, no outro… e assim por diante. Enquanto isso, você continua fazendo suas compras tranquilamente no cartão e a fatura continua aumentando. Como está fazendo o pagamento mínimo, seu crédito continua bom e, assim, outras empresas vão lhe enviando cartões… e você faz mais compras. Quando percebe, já está com cinco cartões de crédito, cada um de uma empresa diferente, e começa a pagar o mínimo de todos eles. Um dia, acaba notando que os valores mínimos das faturas estão tão altos que fica difícil pagar: você estourou o limite dos cartões. Com tanta dificuldade, você deixa de fazer alguns pagamentos. As faturas totais, então, aumentam assombrosamente, mesmo porque o pagamento mínimo implica na aplicação de juros altos, somente notados nos meses seguintes. Quando chega a esse ponto, não consegue mais solicitar novos cartões. O valor devido, então, passa a não caber dentro da sua renda mensal. Não tenha dúvidas, você está ENDIVIDADO.

PERFIL DO ENDIVIDADO: QUEM DEVE MAIS (INADIMPLENTES) E QUEM PAGA MAIS (ADIMPLENTES)

Atualmente, 90% da população brasileira está endividada. Você sabia? Essas dívidas vão desde pequenas compras no mencionado cartão de crédito aos altos empréstimos ou financiamentos. Conheça o perfil dos brasileiros endividados e, em contrapartida, aqueles que estão em dia com os seus pagamentos. Confira os dados no infográfico abaixo:

Fonte Infográfico: Revista Exame
TIPOS MAIS COMUNS DE ENDIVIDADOS:

Agora que você já sabe o que é uma dívida, a sua origem e o perfil das pessoas que mais devem, conheça os tipos mais comuns de endividados:
Ativo: é aquela pessoa que sempre está contraindo dívidas e alega que teve imprevistos;
Sobreendividado: vive sempre em situações financeiras periclitantes. Está sempre com o cartão de crédito estourado e não hesita em fazer empréstimos ou dividir suas compras em altas parcelas no cartão de crédito. É o perfil de pessoa que pode chegar à falência;
Passivo: é o endividado que realmente contraiu uma dívida porque passou por um imprevisto (desemprego, doença, morte ou separação) e precisou.

PRINCIPAIS DÚVIDAS A RESPEITO DE DÍVIDAS:

Como posso saber se o meu nome está ‘sujo’?

Você pode verificar a sua situação através de uma consulta de seu CPF. Basta procurar a filial do SPC/Serasa mais próxima.

Como posso saber se estão me cobrando juros abusivos?

A melhor forma é procurar um advogado que atue na área de Direito do Consumidor e Bancário, para que o mesmo analise minuciosamente a sua dívida.

Como faço para ‘limpar’ o meu nome?

A maioria das pessoas se desespera ao ver que o nome está restrito (ou, ‘sujo’). Mas isso não é necessário: sim, é possível se livrar das dívidas e limpar o seu nome! Após procurar um advogado especialista na área, ele entrará com um processo de revisão da dívida e, se identificada a cobrança de juros ou taxas abusivas no saldo devedor, será solicitada a extinção daquele determinado valor considerado indevido/ilegal. O valor da dívida diminuirá consideravelmente. Logo depois, será solicitada uma proposta de um acordo que esteja dentro das suas condições financeiras. Assim, a dívida poderá ser quitada totalmente e retirar seu nome dos órgãos de proteção ao crédito.

Se conseguir renegociar minha dívida, poderei voltar a fazer compras a prazo?

Você poderá voltar a fazer compras quando realizar o pagamento da primeira parcela da renegociação da sua dívida. O prazo para essa liberação é de 5 dias.

A dívida prescreve? Em quanto tempo?

A dívida não é extinta, ou seja, não existe a preescrição da dívida em si. O que existe é o fim do prazo que as instituições financeiras têm para cobrar judicialmente por ela. Esse prazo é de 5 anos.

E ENTÃO? QUAL A CONCLUSÃO QUE PODEMOS CHEGAR SOBRE AS DÍVIDAS?

Sabemos que as dívidas afetam a vida pessoal de qualquer cidadão. Portanto, se você não quer passar por dores de cabeça, desestruturação familiar e noites em claro, mude alguns hábitos na sua vida. Lembre-se que as dívidas podem se transformar em grandes bolas de neve. É necessário que haja controle e planejamento. Elimine gastos surpéfluos para ter condições de pagar todos os seus compromissos em dia.

Antes de assumir qualquer compromisso financeiro, avalie opções de crédito que mais se enquadrem em seu perfil, sempre pensando nos juros. Quer exemplos? O empréstimo consignado possui taxas de juros inferiores, se comparadas às do empréstimo pessoal. Os empréstimos, por sua vez, cobram mais juros que a carta de crédito para a compra de veículos. Quanto aos cartões de crédito e cheque especial, já sabemos que possuem juros salgados! Então… qual é a melhor opção? De qualquer forma, fique sempre de olho nas cobranças, a fim de evitar taxas e juros abusivos.

DICAS FINAIS (PARA VOCÊ GUARDAR DE UMA VEZ POR TODAS):

Auxiliado por um advogado especializado na área do Direito do consumidor, procure os credores para negociar as suas dívidas;

Para evitar o acúmulo de contas e, consequentemente, de juros, pague os seus compromissos sempre em dia;

Faça um planejamento financeiro mensal e nunca gaste mais do que pode.

Controle suas finanças. Não deixe que elas controlem você!
Por Daysi Pacheco
Fonte: andremansur.com.br

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Dia das Crianças - CUIDADO com as superpromoções

Imagem: internet
Palavras como liquidação e saldão são usadas para atrair clientes em época de crise


Segundo dados do Banco Central, com a crise econômica, as famílias brasileiras passam pelo maior endividamento dos últimos 10 anos. No entanto, é difícil quem resista a presentear filhos, sobrinhos ou netos no Dia das Crianças. Com a data se aproximando, no dia 12 de outubro, é necessário ficar atendo na hora das compras.

Gil Deschatre, professor de Finanças Pessoais da Universidade Veiga de Almeira, alerta que, com esse cenário, palavras sedutoras como “liquidação”, “saldão” e “queima de estoque” são amplamente utilizadas para atrair compradores. Por isso, é necessária atenção mesmo quando a vantagem parece ser muito atrativa.

Segundo Deschatre, o maior erro dos brasileiros ao adquirir produtos é o parcelamento das compras. Ele explica que o parcelamento deve ser evitado sempre, não apenas em tempos de crise, assim como o adiamento do pagamento do cartão de crédito, que é considerado pelo especialista como ‘suicídio financeiro’.

Uma estratégia é questionar se há bens mais importantes que precisam ser comprados antes do que está sendo oferecido com desconto.“Reflita e verifique se você ainda tem renda disponível para adquirir aquilo que te atrai. Se não tem mais dinheiro, repense, não force a barra, comprar sem dinheiro significa endividar-se, gastar o que ainda não tem”.

Crédito # renda
O consumidor deve tomar muito cuidado para não confundir crédito com renda. Ao pensar em adquirir algo, este não deve se basear no seu limite de crédito, pois, a maioria das pessoas têm limites em cartões maiores do que as próprias rendas, e esse é um dos maiores causadores de endividamentos. “Se decidir comprar algo, o ideal é se basear na renda disponível”, aconselha Deschatre.
Fonte: O Globo Online