segunda-feira, 25 de julho de 2016

Como fazer um casamento sem adquirir dívidas. Confira!

Se os custos não forem bem planejados, podem levar o casal a começar uma vida endividado até o pescoço
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Mulheres, hoje vou falar sobre casamento. Com essa decisão, vêm muitos gastos: festa, roupa, decoração, música, comida, bebida, espaço (seja igreja, sítio ou casa de eventos). Se esses custos não forem bem planejados, podem levar o casal a começar uma vida endividado até o pescoço. 

Pode parecer insensível da minha parte ficar falando de dívidas em um momento tão bonito da vida, mas a verdade é que um dos maiores motivos de separação, atualmente, é a questão financeira. Então, por que não se programar com consciência antes de dar esse importante passo e começar a relação da melhor maneira? 

O jeito de resolver esse impasse é simples: basta conversar, expor os fatos e traçar estratégias para conseguir cumprir. Não é possível taxar algo de certo ou errado em uma relação a dois – não importa quem paga o quê, se a conta é conjunta ou separada, se divide igual ou proporcional. O que vai fazer a situação dar certo e evoluir de forma saudável é conversar antes e entrar em um acordo. 

Outro passo a ser tomado em conjunto é a realização de um diagnóstico financeiro, ou seja, uma análise dos gastos mensais separados por categoria (restaurante, gasolina, vestuário etc.) para saber para onde exatamente vai cada centavo do dinheiro de cada um. Somente com esses números em mãos é que se pode fazer um planejamento consistente, analisando quais gastos podem ser reduzidos ou até cortados para priorizar os sonhos, como o próprio casamento e tantos outros que o casal possui. 

Para cada objetivo, é preciso saber quanto custa, quanto conseguirão poupar por mês para essa finalidade e qual o prazo (curto, médio ou longo). Um casamento, por exemplo, deve ser considerado um sonho de médio prazo, que ocorrerá entre um e dez anos. O casal deve aplicar o dinheiro poupado para esse m em um investimento mais indicado para o prazo. Nesse caso, pode ser o Tesouro Direto, LCI, LCA e CDB.

Com educação financeira, qualquer objetivo é passível de ser alcançado com consciência e sustentabilidade, e não existe nada melhor do que começar uma vida a dois com essa segurança! - REINALDO DOMINGOS é educador e terapeuta financeiro, autor de livros como Terapia Financeira e da coleção de educação financeira para o Ensino Básico, adotada em diversas escolas do país.
Texto: Reinaldo Domingos
Fonte: Viva mais

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