Ficar no vermelho traz uma sensação que só quem vive ou viveu pode descrever.
Uma leve preocupação até um desespero que pode tirar noites de sono, saúde e levar a depressões são apenas alguns dos problemas que podem ocorrer. Os fatores que definem a intensidade destes basicamente são: a causa, o valor e o tempo.
As causas: Desemprego, diminuição da renda, problemas de saúde ou mesmo acidentes, fazer empréstimos pensando num investimento que nos gerará a renda necessária para o pagamento, ou contando com o dinheiro que vai entrar e por último compras feitas aleatoriamente, sem planejamento, por impulso, enfim, é o que eu chamo de custos emocionais, a compra não se faz pelo produto ou serviço em si, mas sim como forma de compensação.
Valor: como o nome diz aqui estamos nos referindo ao valor propriamente dito, deve-se sempre ter o cuidado de não deixar esse número crescer, é uma bola de neve. Portanto ao entrar no vermelho de imediato corte custos. Não espere dinheiro mágico chegar, isso só cresce sua dívida.
O tempo: é talvez o pior deles, indivíduos que devem a muito tempo vivem no vermelho como sendo parte de sua vida, é comum ouvirmos depoimentos onde dizem; “já me acostumei com a situação que nem ligo mais”. Quando se dão conta da distância entre sua realidade financeira e sua dívida é como, a grosso modo dizendo, uma viagem da terra à lua. O desespero acaba por chegar e junto com ele dificuldade de emprego, famílias destruídas, nome sujo perante a lei, etc...
Pois bem como fazer então para sair do desespero, ou evitá-lo?
A primeira coisa que pergunto para um cliente quando me procura nesta situação é?
O que você quer dizer com isso???
Entrar no vermelho muito mais do que uma questão material é como uma armadilha que fazemos para nós mesmos, como um labirinto que construímos acreditando que acharemos a saída e depois nos perdemos dentro dele. É não saber a hora de parar, de puxar o breque e dizer para si mesmo, daqui não posso passar mais.
E ai então cabe minha segunda pergunta: o que você tem a aprender com isso?
Essa é uma resposta importantíssima, mas só terá valor se for sincera. Os problemas existem não para que soframos, mas sim para aprendermos, e as pessoas se esquecem disso. Quando você busca o que tem para aprender o desespero começa a diminuir.
E por fim então vem a terceira e última pergunta: o que fazer então agora que você aprendeu?
A saída do vermelho, além das questões práticas, orientadas por um profissional e que devem ser seguidas, exige também o casamento da coragem e humildade. Coragem para mudar e humildade para aceitar que precisamos mudar. E isto é imbatível, todos que acompanhei só tiveram um jeito de sair do vermelho, mudando em algum aspecto. Sem dúvida, processo doloroso, mas não impossível e não existe escolha é o único caminho para sair do desespero.
Agora cabe a cada um saber em quais aspectos deve mudar.
Deixo aqui algumas dicas que podem ajudar no processo e lembrem-se, foi você quem construiu o labirinto, então agora saia.
Dicas básicas...
1. Encare seu vermelho, quanto antes o fizer melhor. Não importa a causa, o tempo e o tamanho em que está... Encare-o.
2. Arregace as mangas: declare guerra!
3. Procure orientação de um profissional que lhe dirá o melhor caminho para seu caso. (consultores em finanças e/ou advogados)
4. Faça tudo dentro da lei!
5. Responda a si mesmo:
- O que você quer dizer entrando nesta situação?
- O que você tem a aprender com isso?
- O que deve fazer agora?
6. Se for preciso ao tomar uma nova atitude, afaste-se de quem não contribua para suas mudanças, ou seja: mude seu ciclo de amizades, isto pode ser necessário em alguns casos.
Por Patrícia de Rezende Chedid Simão
Fonte: www.psicologiafinanceira.com.br
As causas: Desemprego, diminuição da renda, problemas de saúde ou mesmo acidentes, fazer empréstimos pensando num investimento que nos gerará a renda necessária para o pagamento, ou contando com o dinheiro que vai entrar e por último compras feitas aleatoriamente, sem planejamento, por impulso, enfim, é o que eu chamo de custos emocionais, a compra não se faz pelo produto ou serviço em si, mas sim como forma de compensação.
Valor: como o nome diz aqui estamos nos referindo ao valor propriamente dito, deve-se sempre ter o cuidado de não deixar esse número crescer, é uma bola de neve. Portanto ao entrar no vermelho de imediato corte custos. Não espere dinheiro mágico chegar, isso só cresce sua dívida.
O tempo: é talvez o pior deles, indivíduos que devem a muito tempo vivem no vermelho como sendo parte de sua vida, é comum ouvirmos depoimentos onde dizem; “já me acostumei com a situação que nem ligo mais”. Quando se dão conta da distância entre sua realidade financeira e sua dívida é como, a grosso modo dizendo, uma viagem da terra à lua. O desespero acaba por chegar e junto com ele dificuldade de emprego, famílias destruídas, nome sujo perante a lei, etc...
Pois bem como fazer então para sair do desespero, ou evitá-lo?
A primeira coisa que pergunto para um cliente quando me procura nesta situação é?
O que você quer dizer com isso???
Entrar no vermelho muito mais do que uma questão material é como uma armadilha que fazemos para nós mesmos, como um labirinto que construímos acreditando que acharemos a saída e depois nos perdemos dentro dele. É não saber a hora de parar, de puxar o breque e dizer para si mesmo, daqui não posso passar mais.
E ai então cabe minha segunda pergunta: o que você tem a aprender com isso?
Essa é uma resposta importantíssima, mas só terá valor se for sincera. Os problemas existem não para que soframos, mas sim para aprendermos, e as pessoas se esquecem disso. Quando você busca o que tem para aprender o desespero começa a diminuir.
E por fim então vem a terceira e última pergunta: o que fazer então agora que você aprendeu?
A saída do vermelho, além das questões práticas, orientadas por um profissional e que devem ser seguidas, exige também o casamento da coragem e humildade. Coragem para mudar e humildade para aceitar que precisamos mudar. E isto é imbatível, todos que acompanhei só tiveram um jeito de sair do vermelho, mudando em algum aspecto. Sem dúvida, processo doloroso, mas não impossível e não existe escolha é o único caminho para sair do desespero.
Agora cabe a cada um saber em quais aspectos deve mudar.
Deixo aqui algumas dicas que podem ajudar no processo e lembrem-se, foi você quem construiu o labirinto, então agora saia.
Dicas básicas...
1. Encare seu vermelho, quanto antes o fizer melhor. Não importa a causa, o tempo e o tamanho em que está... Encare-o.
2. Arregace as mangas: declare guerra!
3. Procure orientação de um profissional que lhe dirá o melhor caminho para seu caso. (consultores em finanças e/ou advogados)
4. Faça tudo dentro da lei!
5. Responda a si mesmo:
- O que você quer dizer entrando nesta situação?
- O que você tem a aprender com isso?
- O que deve fazer agora?
6. Se for preciso ao tomar uma nova atitude, afaste-se de quem não contribua para suas mudanças, ou seja: mude seu ciclo de amizades, isto pode ser necessário em alguns casos.
Por Patrícia de Rezende Chedid Simão
Fonte: www.psicologiafinanceira.com.br
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