sexta-feira, 4 de março de 2016

PERGUNTA E RESPOSTA - Estou com uma dívida de R$ 5.000,00 no cartão de crédito.

Estou com uma dívida de R$ 5 mil no cartão de crédito. Tenho conseguido pagar o valor mínimo da fatura, mas os juros são altos e o meu receio é que se torne um valor impossível daqui a alguns meses. Como posso tentar reverter essa situação? Há opção de dívida ‘melhor’ ?”, Lucas, Penha

Lucas, perder o controle dos gastos no cartão de crédito é arriscado — e em tempos de recessão mais ainda. Devido à facilidade que o meio de pagamento oferece para compras, muitas vezes nos deixamos levar. Vamos comprando uma coisinha e outra e só percebemos o tamanho do estrago quando a fatura chega. Crédito rotativo é quando não pagamos o valor total da fatura e temos que financiar o saldo devedor.

Os juros aplicados pelas administradoras de cartão podem chegar a até 725% ao ano. Ou seja, se você faz uma dívida no cartão no valor de R$ 2 mil e paga apenas metade, os R$ 1 mil restantes se transformarão em R$1.604,41 na próxima fatura. A dívida que era de R$ 2 mil se transformou em uma R$ 2.604,41 — e a tendência é que, se não for quitada, vire uma verdadeira bola de neve, pois serão juros sobre juros.

A instituição financeira tem o “dinheiro” como produto e, como tal, possui um valor pelo qual é negociado em suas operações. É justamente isso que você deve fazer: buscar o “dinheiro” mais barato no mercado, aquele crédito em forma de empréstimo que você poderá pagar com juros bem abaixo dos aplicados pelas administradoras de cartão de crédito.

O cheque especial não é a solução, devido aos altos juros cobrados (em torno de 300% ao ano). O crédito pessoal caminha na mesma trilha, com juros em média de 120% ao ano. Se você tem acesso ao crédito consignado, atualmente essa é a melhor opção, pois os juros estão na casa dos 27% ao ano, variando de banco para banco, devido à garantia do desconto das parcelas ser feito em folha de pagamento.

Você pode também buscar negociar a dívida com a administradora do cartão de crédito ou banco em parcelas fixas que vão se adequar ao seu orçamento.

Fonte: O Dia Online - 02/03/2016

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